(Foto: Carlos Amorim/Divulgação) |
Ao final do clássico de ontem, a diretoria alvinegra anunciou a demissão do técnico Cláudio Ibraim Vaz Leal, mais conhecido como Branco, justificando que o treinador não soube remotivar o elenco para as partidas das finais do estadual (segundo palavras do presidente Nestor Lodetti ao Diário Catarinense de hoje).
A passagem de Branco foi, em certa parte, vitoriosa. Segundo o portal INfoesporte, "o Figueirense conquistou 47 pontos em 14 vitórias, seis empates e seis derrotas, com 71,21% de aproveitamento dos pontos" durante sob o seu comando.
No entanto, apesar dos títulos dos turnos do campeonato, o time em momento algum apresentou um futebol consistente, deixando sempre alguns clarões de bom futebol, porém com a maior parte do jogo apagada.
Inclusive, a era Branco foi marcada, exatamente, por muitos brancos no time. Apesar de as vezes apresentar o futebol bonito e consistente do ano passado, o Figueirense deixou a desejar na consistência do meio-campo, na velocidade e qualidade das laterais e na defesa como um todo. Na verdade, as únicas posições que realmente funcionaram, foram as quatro posições ofensivas (enquanto os jogadores não estavam machucados).
Nesse caso, felizmente, o nível técnico do estadual este ano foi ridículo e isso possibilitou com que o Furacão do Estreito chegasse a final do estadual. Somente fora sucumbir quando encontrou um adversário que estudou o seu jogo ofensivo e, principalmente, soube penetrar o fraco sistema defensivo alvinegro.
Em fim, o trabalho de Branco nada mais foi do que razoável. É um técnico que possuía ótimo relacionamento com a imprensa e um bom carisma, o que o fazia ser mais bem avaliado pela torcida. Contudo, dentro de campo deixou a desejar, pois pouco engrandeceu o trabalho dos jogadores.
Branco, a priori, não deixará saudades. Seu tempo passou e foi incapaz de controlar o grupo. Mas, como dito, é uma pessoa carismática e, portanto, espero que tenha sucesso na sua carreira. Merece ser o mesmo campeão que foi como jogador.
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