sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Planejamento série B

A esperança de reviver o alvinegro do Estreito era uma boa classificação na Copa Sulamericana. 

Acho que é de consenso geral que o Figueira tem um elenco que não é bom, porém que deveria estar longe da lanterna do campeonato, talvez brigando entre a 10ª e 15ª colocação do Brasileiro. 

Mas, a zona é tão grande que está tudo impossível. Vamos aos erros que atrapalham o futebol - não vou comentar sobre as brigas políticas porque considero que tudo que o Diego Tainha e o MeuFigueira têm falado já bastam:

1) Treinador ruim. Sim, por mais que o elenco não ajude, o treinador não é nada mais do que um motivador, é um cara que parece ser "gentiboa", fala bem, porém não sabe arrumar um time taticamente. Gosta de inventar, colocar 300 volantes no time, improvisar volante em todas as posições e colocar zagueiro na posição de volante, ou seja, gosta de inventar e o que o Figueira mais precisa é de simplicidade tática. Tenho falado desde o início do ano, coloca 2 zagueiros, 2 laterais, 1 volante marcador (Jackson), 1 volante que sai pro jogo (Túlio), 2 meias (tanto faz, Almir, Fernandes, Lazaroni, Deretti, Roni, Botti) e 2 atacantes (tanto faz, ´Loco Abreu, Aloísio, Caio, J. César). A troca de treinador é urgente.

2) Diretoria. A zona que ocorre na diretoria, com briga entre parceiro, presidente e empresário é o PRINCIPAL fator de todos os problemas que tem acontecido esse ano. Sendo breve sobre eles, NÃO PODE EXISTIR ABSOLUTISMOS NO FUTEBOL. Há 200 anos o Absolutismo foi extirpado das sociedades ocidentais e sempre que apareceu foi terrível. Se não cabe na sociedade em geral, porque caberia num clube de futebol, onde tudo se move por paixão? Não importa quem vai ser Presidente, Patrocinador, Empresário, o que importa é que se reestruture tudo dentro do Figueirense. Independente de ser rebaixado ou não, precisa-se, urgentemente, de uma reestruturação geral no clube. Precisa-se dar direitos aos sócios, tirar o poder que está concentrado nas mãos dos idosos e conservadores e colocar na mão do povo (acho que já ouvi falar disso em alguma revolução anos atrás, né?). Fora Câmara dos Lordes, que venham os Comuns. Aliás, quem quiser, em vez de acessar qualquer blog alvinegro, leia cada dia uma postagem do falecido Ney Pacheco que você estará sempre atualizado sobre o Figueira.

3) Jogadores sem comprometimento. Sim, como eu já disse, qualidade técnica há, mas mesmo com toda a confusão, se os jogadores quisessem, eles estariam se esforçando e se organizando, independente de qualquer coisa. 

4) Falta de humildade. Depois do campeonato do ano passado, todos (torcida, jogadores, diretoria, comissão técnica e imprensa) acreditam que o Figueira passou a um patamar que não ocorreu. O Figueira continua sendo um dos pequenos da série A e deve entrar no Brasileirão pensando em evitar o rebaixamento. Ano passado só se falou em libertadores abertamente após a 30ª rodada. Esse ano, na 5ª rodada o Loco Abreu já veio falar em Libertadores. Humildade pessoal, Humildade.

Com isso tudo, o destino é quase certo. O rebaixamento é iminente. Porém, o futebol muda de rodada para rodada, se ganha o próximo jogo com certa qualidade, a reviravolta poderá ocorrer. Não se pode desistir enquanto dá tempo. 

Mas, de qualquer forma, deve-se buscar o planejamento para o próximo ano. Tem que se pensar sim em como serão as finanças para disputar a série B. Procurar um técnico que venha para produzir o time para o próximo ano e resolver logo os problemas da diretoria para que ano que vem, na A ou na B, a campanha seja ótima.

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