Durante este Campeonato Catarinense, o Figueira já jogou 270 minutos (6
tempos, 3 jogos inteiros) contra o Bvaí.
Nestes 6 tempos, acredito que o Figueirense somente foi superior em 1 deles,
o segundo tempo do jogo do primeiro turno na ressacada. Naquele jogo, o
Figueira sofreu um sufoco no primeiro tempo e no segundo tempo, com as mudanças
do Branco, foi superior e seguro para manter o resultado.
No jogo no Scarpelli, apesar de ter feito 2 a 0 no primeiro tempo, foi ainda
inferior. No segundo tempo sofreu o empate e não jogou bem.
O último clássico nem precisa se falar, foi ruim do 1º ao último minuto.
Portanto, acredito que deve ser olhado para aqueles 45 minutos de boa
qualidade e ver o que foi feito de bom naquele segundo tempo.
Primeiro de tudo, acho que o mais importante foi a postura tática do time. O
Figueira jogou como time grande, como principal time de Santa Catarina que é
atualmente e jogou no ataque, forçou o time da série B contra o seu próprio gol
e se impôs. Isso é de muita importância para a final e deve assim ser aplicado.
Segundo, o Figueira abdicou dos 3 volantes e jogou com dois homens de
meio-campo (um meia-armador e um meia-de-ligação). Penso que o futebol atual é
muito óbvio na formação da meia-cancha. É necessário um primeiro volante, um
segundo volante, um meia-armador e um meia-de-ligação. Não há o que inventar.
Para quê colocar um terceiro volante, se o time além de se defender precisa
também atacar. Se é retranca no catarinense, imagina como será na série A?
Futebol é simples, não é necessário inventar, principalmente quanto você tem um time superior tecnicamente. Quando seu time é inferior, as vezes é importante inventar e fugir da mesmice. Porém, quando você é superior, você faz o simples e mostra quem é superior.
Espero que o Branco seja simples e escale um time vitorioso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário