Antes de qualquer coisa, aconselho a leitura da postagem feita pelo Diego "Tainha" no Blog do Torcedor: Eduardo Uram está fora do Figueirense.
Com base nisso e no que divulgou o FutebolSC, dizendo que Adilson Batista não vem mais por conta da desordem interna que corrói o Figueirense, recuso-me a comentar sobre o futebol do Figueirense.
Recuso-me pois não há porque comentar algo que não vai bem e provavelmente não irá bem. Arrisco-me a dizer, infelizmente, que o caminho mais certo atualmente é o rebaixamento.
Há jogadores bons no Figueirense e teria tudo para com um bom técnico e uma diretoria unida (como parecia outrora) de se fazer um bom campeonato, brigando novamente na parte de cima da tabela. Mas não é este o caso: Ainda não há um técnico definido e provavelmente o que vier será fantoche do investidor, o que não foi aceito por Adilson Batista.
A saída de Eduardo Uram do Figueirense é um desastre.
Não é um desastre apenas por ter sido um empresário que trouxe bons jogadores, pois, nisso, apesar de ele fazer falta, poderá ser encontrado outro empresário com bons jogadores. Mas é um desastre pois demonstra o que vem acontecendo dentro do Figueirense.
Infelizmente tem gente querendo ser mais do que realmente é. Dinheiro é bom e ajuda, mas não é eterno e não é maior que o clube. Se o investidor se dizia torcedor do Figueirense e que estava la dentro para ajudar, hoje em dia está atrapalhando.
Quem é dono do dinheiro, deve investir, ser empresário e até mesmo buscar reaver o próprio dinheiro. Mas, quem é dono do dinheiro NÃO deve se meter na parte esportiva, na parte do futebol, pois assim o dinheiro não renderá bons frutos.
Sr. INVESTIDOR, por favor não invente, você já impossibilitou a vinda de um dos melhores treinadores que passou pelo Figueirense Futebol Clube, talvez você não saiba porque naquela época ainda não era "torcedor do Figueirense". Você não é dono do Figueirense. Os donos são os torcedores, que pagam a mensalidade, compram camisa e fazem o show acontecer. Você é um mero passageiro que ganha fama a custa dos outros.
Infelizmente, o que o Ney Pacheco e o Diego "Tainha" diziam em seus blogs logo nos primeiros meses dessa nova gestão está explodindo agora. A nova gestão não mudou em nada a anterior. Não há mais democracia, não há reinvenções. Há sim mais dinheiro, porém com o mesmo modo de gestão, buscando uma ditadura incompatível com o futebol. Felizmente, durante um bom tempo, houveram bons funcionários, como Chico Lins, Renan Dal Zotto e alguns outros em determinados setores que seguraram a barra de uma diretoria que permanece absolutista e que só coloca a "cara a tapa" quando o time vence. Na derrota, todos somem. E, pior, agora que o Chico Lins esteve enfermo, não houve quem segurasse a barra para os jogadores.
Talvez, a salvação, não esteja no treinador, mas sim na volta do Chico Lins que enquanto esteve fora, o time só decaiu.
A realidade do Figueirense é dura. O parceiro que ajudou durante muito tempo foi mandado embora, o dinheiro permanece. Será possível fazer futebol somente com dinheiro e sem conhecimento de jogadores? É aguardar para ver.
Espero apenas que o Excelentíssimo Presidente Sr. Nestor Lodetti deixe de ser fantoche do seu amiguinho investidor e comece a bater na mesa, como algumas vezes o fez o seu antecessor - pois, quando deixou de fazer, se perdeu.
Mais uma vez repito, o Figueirense é maior que todos eles. Eles são passageiros, o dinheiro porventura acaba, mas o Figueirense não.
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