segunda-feira, 30 de abril de 2012

Reflexão sobre os estaduais

No Brasil inteiro tem sido discutido sobre o que representa os estaduais para o torcedor.
Sinceramente, para mim, representa a minha apresentação ao Figueira. Foi em 1999 que meu pai me levou a primeira vez ao Scarpelli e desde então, principalmente vendo a dupla Geni-Al destruir os adversários, a paixão pelo Figueira só aumentou.
No entanto, atualmente com a valorização do Campeonato Brasileiro (nas séries A, B, C e D), o Catarinense tem perdido muito do seu valor (assim como o Paulista, Carioca, Mineiro e outros), tendo o estadual servido apenas como torneio classificatório para a Copa do Brasil e para a Série D.
Inclusive eu, que sempre fui um alvinegro assíduo, posso contar nos dedos quantos jogos compareci no Scarpelli no Catarinense 2012. Está muito chato ir ao jogo para ver um time de elite como Figueira enfrentar o Brusque, Camboriú e até mesmo o saudoso (e quase finado) Marcílio Dias.
Na verdade, os Estaduais se tornaram apenas motivo de crise para os times grandes de cada Estado. Se ganha, é obrigação, se perde, são todos burros, vide Palmeiras, Corinthians, Cruzeiro e até mesmo o timinho do Sul da Ilha durante boa parte do Catarinense12.
Seria a hora de acabar com os Estaduais e fazer uma pré-temporada maior? Ou seria hora de voltar com os regionais (no nosso caso a Sul-Minas)?
Não acredito nesta possibilidade, mas é necessário sim que se rediscuta o modelo atual. Talvez colocando os times grandes para jogar apenas uma fase final do campeonato e deixando os pequenos disputarem uma espécie de "torneio do interior".
Sei que se formos campeões daqui a 13 dias ninguém irá reclamar, mas será mesmo que vale a pena disputar um estadual todo ano na esperança de fazer a final contra o nosso grande rival?
É hora de repensar a administração das Federações Estaduais e, por consequência, os campeonatos por elas geridos.

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