Após muito tempo sem postar - 1 mês aproximadamente, tento voltar à ativa. Passei esse tempo longe em muito por conta de falta de tempo e agora as coisas estão se reestabilizando.
Bom, voltando, porém ainda esperando o planejamento para a série B.
No meu último post, coloquei toda a minha descrença com o time e com o clube, mas deixei claro que entendo que o futebol muda a cada jogo e as expectativas também. E isso ocorreu.
Logo após a minha postagem, o treinador Hélio dos Anjos foi demitido e, incrivelmente, o time se ajustou. Jogou bem, venceu, tem dado trabalho fora de casa, mas ainda falta algo. Falta segurança, o time parece ter medo de fugir do rebaixamento, parece receoso.
No entanto, não sinto ânimo para ficar comentando o futebol - dentro de campo. A situação alvinegra é muito delicada e precisa de muito cuidado e carinho da diretoria, algo que não vem ocorrendo.
Nesse último mês, acompanhei muito do Figueira pelos sites MeuFigueira.com, Infoesporte, ClicRBS e pelo Debate Diário da CBN, e a conclusão é única: os conselheiros estão perdidos, não sabem o que fazer.
Hoje, tive a oportunidade de ler a
entrevista do Wilfredo Brillinger para o ClicRBS e me surpreendi com muitas coisa. Na verdade, acredito que sou cético e otimista ao mesmo tempo, se é que isso é possível. O investidor falou muitas coisas que não tinham vindo a público ainda, principalmente o motivo de sua briga em relação ao empresário Eduardo Uram. Pela entrevista, até passa-se a ideia de que Wilfredo-Presidente é uma boa.
Porém, não vou aqui me ater sobre ser o Wilfredo um bom Presidente, um bom alvinegro, ou não.
Acredito que a missão nossa como torcedor (blogueiros, jornalistas e torcedores) é lutar por um Figueira mais estável. E isso não acontecerá no atual sistema, independente do Presidente que assumir. Para ocorrer um Figueira mais estável, precisa-se de uma fiscalização mais democrática, como vem propondo o Projeto
Democracia Alvinegra.
Precisamos de um Figueira em que o sócio-torcedor tenha direito de voto, direito de ser eleito e de um conselho mais aberto. Chega de voto censitário. Esse tipo de administração é antiga, ultrapassada e não convém com o atual estágio do mundo moderno.
Independente de Wilfredo virar Presidente na terça-feira ou não, precisamos abrir as portas do clube.
Em tudo que acompanhei neste último mês, minha grande conclusão é que o Conselho do Figueirense é formado por idosos que não mais se importam com o futuro do clube, querem curtir suas respectivas aposentadorias, curtir seus netos e bisnetos, passear pela europa, jogar uma peladinha quando der e, claramente, NÃO QUEREM SE ESTRESSAR COM UM CLUBE DE FUTEBOL E MANIFESTOS DE UMA TORCIDA.
Não os culpo, afinal, já fizeram muito pelo clube (sem qualquer tipo de sarcasmo) e merecem curtir a vida. Ninguém, com 70 anos de idade, precisa estar correndo atrás de ajuda para brincar de administrar um clube de futebol.
No entanto, há gente jovem querendo fazer isso. Mais do que isso, há gente jovem preparada, querendo inovar e modernizar o seu clube do coração.
Penso que a democratização do Figueira é essencial e, mais do que isso, é boa para todos: para os atuais Conselheiros, que precisam descansar, e para os Jovens torcedores, que estão sedentos por mudanças e cheios de novas idéias.
Rebaixamento para a série B ou não, isso pouco importa no atual momento. O importante é preparar o Figueira para que em breve possa ser um grande clube brasileiro que tenha estrutura própria e independa de bons ou maus presidentes, de grandes ou pequenos investidores. Chega de ficar sonhando com um empresário milionário que venha fazer caridade, vamos fazer por nós mesmos, vamos lutar pelo Figueira. DEMOCRACIA JÁ!!