quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Figueira que eu conhecia se acabou

Acho que parte de todo o torcedor alvinegro a falta de vontade de falar sobre futebol. O figueira está triste, sem esperança, por mais que o Will fale que tudo vai melhorar, é difícil acreditar.

Bom, tentarei ter forças para voltar ao blog. De pronto, deixo o vídeo exibido pelo Jogo Aberto SC, que demonstra bastante do sentimento do torcedor alvinegro.



Importante ainda lembrar das postagens promovidas pelo Meu Figueira falando sobre o 1 ano do falecimento do blogueiro Ney Pacheco, que faz todos aqueles que se importam com um figueira melhor sentirem falta de um bom debatedor e jornalista do Furacão.

Até a próxima.

domingo, 30 de setembro de 2012

Voltando - DEMOCRACIA JÁ!!

Após muito tempo sem postar - 1 mês aproximadamente, tento voltar à ativa. Passei esse tempo longe em muito por conta de falta de tempo e agora as coisas estão se reestabilizando.

Bom, voltando, porém ainda esperando o planejamento para a série B.

No meu último post, coloquei toda a minha descrença com o time e com o clube, mas deixei claro que entendo que o futebol muda a cada jogo e as expectativas também. E isso ocorreu.

Logo após a minha postagem, o treinador Hélio dos Anjos foi demitido e, incrivelmente, o time se ajustou. Jogou bem, venceu, tem dado trabalho fora de casa, mas ainda falta algo. Falta segurança, o time parece ter medo de fugir do rebaixamento, parece receoso.

No entanto, não sinto ânimo para ficar comentando o futebol - dentro de campo. A situação alvinegra é muito delicada e precisa de muito cuidado e carinho da diretoria, algo que não vem ocorrendo.

Nesse último mês, acompanhei muito do Figueira pelos sites MeuFigueira.com, Infoesporte, ClicRBS e pelo Debate Diário da CBN, e a conclusão é única: os conselheiros estão perdidos, não sabem o que fazer.

Hoje, tive a oportunidade de ler a entrevista do Wilfredo Brillinger para o ClicRBS e me surpreendi com muitas coisa. Na verdade, acredito que sou cético e otimista ao mesmo tempo, se é que isso é possível. O investidor falou muitas coisas que não tinham vindo a público ainda, principalmente o motivo de sua briga em relação ao empresário Eduardo Uram. Pela entrevista, até passa-se a ideia de que Wilfredo-Presidente é uma boa.

Porém, não vou aqui me ater sobre ser o Wilfredo um bom Presidente, um bom alvinegro, ou não. 

Acredito que a missão nossa como torcedor (blogueiros, jornalistas e torcedores) é lutar por um Figueira mais estável. E isso não acontecerá no atual sistema, independente do Presidente que assumir. Para ocorrer um Figueira mais estável, precisa-se de uma fiscalização mais democrática, como vem propondo o Projeto Democracia Alvinegra


Precisamos de um Figueira em que o sócio-torcedor tenha direito de voto, direito de ser eleito e de um conselho mais aberto. Chega de voto censitário. Esse tipo de administração é antiga, ultrapassada e não convém com o atual estágio do mundo moderno.

Independente de Wilfredo virar Presidente na terça-feira ou não, precisamos abrir as portas do clube.

Em tudo que acompanhei neste último mês, minha grande conclusão é que o Conselho do Figueirense é formado por idosos que não mais se importam com o futuro do clube, querem curtir suas respectivas aposentadorias, curtir seus netos e bisnetos, passear pela europa, jogar uma peladinha quando der e, claramente, NÃO QUEREM SE ESTRESSAR COM UM CLUBE DE FUTEBOL E MANIFESTOS DE UMA TORCIDA.

Não os culpo, afinal, já fizeram muito pelo clube (sem qualquer tipo de sarcasmo) e merecem curtir a vida. Ninguém, com 70 anos de idade, precisa estar correndo atrás de ajuda para brincar de administrar um clube de futebol.

No entanto, há gente jovem querendo fazer isso. Mais do que isso, há gente jovem preparada, querendo inovar e modernizar o seu clube do coração.

Penso que a democratização do Figueira é essencial e, mais do que isso, é boa para todos: para os atuais Conselheiros, que precisam descansar, e para os Jovens torcedores, que estão sedentos por mudanças e cheios de novas idéias.

Rebaixamento para a série B ou não, isso pouco importa no atual momento. O importante é preparar o Figueira para que em breve possa ser um grande clube brasileiro que tenha estrutura própria e independa de bons ou maus presidentes, de grandes ou pequenos investidores. Chega de ficar sonhando com um empresário milionário que venha fazer caridade, vamos fazer por nós mesmos, vamos lutar pelo Figueira. DEMOCRACIA JÁ!!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Planejamento série B

A esperança de reviver o alvinegro do Estreito era uma boa classificação na Copa Sulamericana. 

Acho que é de consenso geral que o Figueira tem um elenco que não é bom, porém que deveria estar longe da lanterna do campeonato, talvez brigando entre a 10ª e 15ª colocação do Brasileiro. 

Mas, a zona é tão grande que está tudo impossível. Vamos aos erros que atrapalham o futebol - não vou comentar sobre as brigas políticas porque considero que tudo que o Diego Tainha e o MeuFigueira têm falado já bastam:

1) Treinador ruim. Sim, por mais que o elenco não ajude, o treinador não é nada mais do que um motivador, é um cara que parece ser "gentiboa", fala bem, porém não sabe arrumar um time taticamente. Gosta de inventar, colocar 300 volantes no time, improvisar volante em todas as posições e colocar zagueiro na posição de volante, ou seja, gosta de inventar e o que o Figueira mais precisa é de simplicidade tática. Tenho falado desde o início do ano, coloca 2 zagueiros, 2 laterais, 1 volante marcador (Jackson), 1 volante que sai pro jogo (Túlio), 2 meias (tanto faz, Almir, Fernandes, Lazaroni, Deretti, Roni, Botti) e 2 atacantes (tanto faz, ´Loco Abreu, Aloísio, Caio, J. César). A troca de treinador é urgente.

2) Diretoria. A zona que ocorre na diretoria, com briga entre parceiro, presidente e empresário é o PRINCIPAL fator de todos os problemas que tem acontecido esse ano. Sendo breve sobre eles, NÃO PODE EXISTIR ABSOLUTISMOS NO FUTEBOL. Há 200 anos o Absolutismo foi extirpado das sociedades ocidentais e sempre que apareceu foi terrível. Se não cabe na sociedade em geral, porque caberia num clube de futebol, onde tudo se move por paixão? Não importa quem vai ser Presidente, Patrocinador, Empresário, o que importa é que se reestruture tudo dentro do Figueirense. Independente de ser rebaixado ou não, precisa-se, urgentemente, de uma reestruturação geral no clube. Precisa-se dar direitos aos sócios, tirar o poder que está concentrado nas mãos dos idosos e conservadores e colocar na mão do povo (acho que já ouvi falar disso em alguma revolução anos atrás, né?). Fora Câmara dos Lordes, que venham os Comuns. Aliás, quem quiser, em vez de acessar qualquer blog alvinegro, leia cada dia uma postagem do falecido Ney Pacheco que você estará sempre atualizado sobre o Figueira.

3) Jogadores sem comprometimento. Sim, como eu já disse, qualidade técnica há, mas mesmo com toda a confusão, se os jogadores quisessem, eles estariam se esforçando e se organizando, independente de qualquer coisa. 

4) Falta de humildade. Depois do campeonato do ano passado, todos (torcida, jogadores, diretoria, comissão técnica e imprensa) acreditam que o Figueira passou a um patamar que não ocorreu. O Figueira continua sendo um dos pequenos da série A e deve entrar no Brasileirão pensando em evitar o rebaixamento. Ano passado só se falou em libertadores abertamente após a 30ª rodada. Esse ano, na 5ª rodada o Loco Abreu já veio falar em Libertadores. Humildade pessoal, Humildade.

Com isso tudo, o destino é quase certo. O rebaixamento é iminente. Porém, o futebol muda de rodada para rodada, se ganha o próximo jogo com certa qualidade, a reviravolta poderá ocorrer. Não se pode desistir enquanto dá tempo. 

Mas, de qualquer forma, deve-se buscar o planejamento para o próximo ano. Tem que se pensar sim em como serão as finanças para disputar a série B. Procurar um técnico que venha para produzir o time para o próximo ano e resolver logo os problemas da diretoria para que ano que vem, na A ou na B, a campanha seja ótima.

domingo, 12 de agosto de 2012

E veio a vitória

Com  o fim das Olimpíadas, volto a der importância para a piada do futebol brasileiro. Depois de ver um evento dessa magnitude como foi em Londres, percebe-se o quanto o esporte brasileiro (e, sim, incluo o futebol) está atrasado. Temos muito a evoluir ainda na organização de eventos esportivos e, infelizmente, duvido que isso aconteça rápido, visto que o nosso esporte é comandado por conservadores e pessoas que não pensam com a cabeça aberta e no bem do próximo. 

Há exemplos grandes no Brasil do descaso com o esporte. O país do Volei, não consegue manter ativo o seu clube mais vencedor dos últimos anos, depende exclusivamente da vontade de um patrocinador. O (ex)país do futebol, faz no seu principal campeonato, partidas com menos de 20% do estádio lotado. O time brasileiro que cedeu 3 jogadores para as Olimpíadas, continua tendo que jogar sem a presença dos mesmos, diminuindo consideravelmente a sua qualidade. O desorganização é tão grande, que o povo brasileiro sequer pode acompanhar os jogos olímpicos sem perder parte do nosso principal evento esportivo (série A, do Brasileirão). E assim, vão-se sucateando o esporte brasileiro.

Fora isso, voltando ao Figueira, veio a primeira vitória fora de casa, segunda no Brasileirão e que representa a quebra de um jejum. Veio na raça, meio desorganizada, mas com vontade, sobre um rival direto no rebaixamento. Importantíssima vitória. 

Mais importante ainda, porque foi sem a presença do Loco Abreu, demonstrando que o time não sofre de Loco-dependência, J.César-dependência. O time sofre de união, de paz, de garra e de entrosamento. Se o treinador Hélio dos Anjos conseguir ajeitar estes pontos, certamente haverá chances de escapar da degola.

O time ainda encontra-se muito bagunçado, dos 11 titulares, qualquer torcedor terá dificuldades em citar 6 deles. Sabemos que Wilson, Fred, Guilherme, Túlio (pelo que fizeram dentro de campo) e Loco Abreu (pelo que pode fazer) são titulares. O resto ainda briga por vaga. 

Não assisti o jogo de ontem, mas pelo que ouvi o zagueiro Gutti entrou muito bem. Elsinho, lateral direito, está chegando ao time e brigará por vaga com o lesionado Léo (que fez boa atuação no segundo-tempo contra o Flamengo). Jackson tá se firmando como primeiro volante e Claudinei chegou para colocar uma sombra nos volantes. Nos falta ainda, como sempre, meio-campos armadores; o F10 voltou. No ataque, várias escolhas, mas que precisam começar a fazer gol.

Há esperança, há uma luz no fim do túnel. Quem sabe, o segundo-turno venha para nos trazer vitória.

Quanto ao esporte olímpico brasileiro, ainda dependemos dos brasileiros, pois os Coordenadores das Federações esportivas estão muito atrasados.

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Vai jogar!!

Ficar beijando símbolo de outro time, não fazer gols e só ficar provocando a torcida adversária não adianta nada. Quer beijar alguma coisa, primeiro vai jogar bola e fazer gol.

Valeu Olimpíadas

Tá difícil acompanhar o Figueira. Mais do que difícil, está chato e desesperançoso (se é que esta palavra existe).

É triste acompanhar um time que quando começa o jogo você sabe que a chance de perder é grande. Nunca fui um torcedor pessimista, em outros anos nunca acreditei em rebaixamento - inclusive em 2008 eu achava que nos safaríamos.

Mas, esse ano, se há esperança, ela pouco supera 1%; não pelo time, porque acredito que há qualidade técnica nesse time para ficar entre 8º e 12º, mas pela zona que está dentro do Figueirense.

Para todo esse desânimo, ainda bem que surgiram as Olimpíadas. Sequer digo que o desempenho do Brasil tenha me alegrado, mas é muito bom saber que qualquer esporte que você assistir terá qualidade técnica. É muito bom poder ver Bolt, Phelps, Cobe, Duran, Oscar Pistorius, Galvão e Renato M. Prado brigando, uma muçulmana participando do atletismo com o rosto coberto, seleção feminina de volei fazendo uma bonita revanche, seleção masculina de basquete jogando o fino da bola (por mais que seja eliminada hoje), o futebol tendo chance de ouro, atletas até então desconhecidos tornando-se campeões, ou seja, é muito bom ver a história mais uma vez acontecendo nas Olimpíadas.

Por toda essa beleza que representam as Olimpíadas, cheguei a esquecer do Figueirense, contra a Portuguesa somente ouvi o segundo tempo no rádio (tempo perdido) e acredito que hoje sequer comparecerei ao Scarpelli (por mais que seja sócio).

Nunca fui de abandonar o time, mas ainda não estou o abandonando, estou abandonando essa diretoria, que pensa ser maior que o Figueira e deixa os egos se inflarem.

Não conheço a parte interna do Figueira, por isso pouco comento sobre os assuntos políticos do time, para isso deixo que os leitores acompanhem o Meu Figueira e o Diego Tainha, que sempre trazem questionamentos interessantes.

Sobre o jogo de hoje: Precisa começar a jogar como time de série B - visto que estamos quase lá. Precisa de raça, vontade, dar carrinho, brigar. Se quer sair dessa, começa por uma vitória o mais urgente possível. Time tem, falta tranquilidade, raça e organização tática.

Fora isso, "o jeito é, dar uma fugidinha" para as Olimpíadas.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Falta qualidade no meio



"O meio campo é lugar dos craques que vão levando o time todo pro ataque." Um  músico e torcedor que acompanha futebol, Samuel Rosa, já falava há anos atrás que um time de futebol precisa ter craques no meio-campo.

Mas a realidade do Figueirense é outra, desde a Era Branco, se insiste num time composto por volantes. Duas são as razões: uma diretoria apagada que não contrata jogadores para onde há buracos no time e técnicos incapazes de fazer algo diferente.

A diretoria já demonstrou que não irá agir e não fará nada para mudar.

Mas aí entra a questão, cadê o treinador? Por que o Almir que fez uma excelente estréia, não joga mais tão bem? Cadê a categoria de base do Figueirense? Que todo ano revela algum jogador, que possui Jean Deretti e Guilherme Lazaronni. Por que não utilizá-la? Por que não treinar o J. César para atuar realmente no meio-campo, visto que possui um bom passe e um bom chute, mas já não tanta velocidade? Porque os técnicos insistem que a solução é sempre improvisar volantes?

São questões que pairam sobre a inércia atual dos treinadores brasileiros. Parece que todos deixaram de ser treinadores e técnicos, e viraram apenas administradores de elenco, no máximo motivadores.

Quero ver o Figueirense atuando com um meio-campo que tenha Jackson, Túlio, Deretti e Almir, podendo, por vezes, ter o Pittoni no lugar de um dos dois meias ofensivos, podendo ter o Guilherme Lazaroni buscando vaga no time titular.

Cadê o treinamento do Figueira? Cadê o olhar tático dos técnicos? Só motivação de nada adianta.

Espero que o Hélio dos Anjos saiba treinar um time de futebol, pois é isso que o Figueira precisa. Ajeita esse meio-campo aí Hélio.