quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Figueira que eu conhecia se acabou

Acho que parte de todo o torcedor alvinegro a falta de vontade de falar sobre futebol. O figueira está triste, sem esperança, por mais que o Will fale que tudo vai melhorar, é difícil acreditar.

Bom, tentarei ter forças para voltar ao blog. De pronto, deixo o vídeo exibido pelo Jogo Aberto SC, que demonstra bastante do sentimento do torcedor alvinegro.



Importante ainda lembrar das postagens promovidas pelo Meu Figueira falando sobre o 1 ano do falecimento do blogueiro Ney Pacheco, que faz todos aqueles que se importam com um figueira melhor sentirem falta de um bom debatedor e jornalista do Furacão.

Até a próxima.

domingo, 30 de setembro de 2012

Voltando - DEMOCRACIA JÁ!!

Após muito tempo sem postar - 1 mês aproximadamente, tento voltar à ativa. Passei esse tempo longe em muito por conta de falta de tempo e agora as coisas estão se reestabilizando.

Bom, voltando, porém ainda esperando o planejamento para a série B.

No meu último post, coloquei toda a minha descrença com o time e com o clube, mas deixei claro que entendo que o futebol muda a cada jogo e as expectativas também. E isso ocorreu.

Logo após a minha postagem, o treinador Hélio dos Anjos foi demitido e, incrivelmente, o time se ajustou. Jogou bem, venceu, tem dado trabalho fora de casa, mas ainda falta algo. Falta segurança, o time parece ter medo de fugir do rebaixamento, parece receoso.

No entanto, não sinto ânimo para ficar comentando o futebol - dentro de campo. A situação alvinegra é muito delicada e precisa de muito cuidado e carinho da diretoria, algo que não vem ocorrendo.

Nesse último mês, acompanhei muito do Figueira pelos sites MeuFigueira.com, Infoesporte, ClicRBS e pelo Debate Diário da CBN, e a conclusão é única: os conselheiros estão perdidos, não sabem o que fazer.

Hoje, tive a oportunidade de ler a entrevista do Wilfredo Brillinger para o ClicRBS e me surpreendi com muitas coisa. Na verdade, acredito que sou cético e otimista ao mesmo tempo, se é que isso é possível. O investidor falou muitas coisas que não tinham vindo a público ainda, principalmente o motivo de sua briga em relação ao empresário Eduardo Uram. Pela entrevista, até passa-se a ideia de que Wilfredo-Presidente é uma boa.

Porém, não vou aqui me ater sobre ser o Wilfredo um bom Presidente, um bom alvinegro, ou não. 

Acredito que a missão nossa como torcedor (blogueiros, jornalistas e torcedores) é lutar por um Figueira mais estável. E isso não acontecerá no atual sistema, independente do Presidente que assumir. Para ocorrer um Figueira mais estável, precisa-se de uma fiscalização mais democrática, como vem propondo o Projeto Democracia Alvinegra


Precisamos de um Figueira em que o sócio-torcedor tenha direito de voto, direito de ser eleito e de um conselho mais aberto. Chega de voto censitário. Esse tipo de administração é antiga, ultrapassada e não convém com o atual estágio do mundo moderno.

Independente de Wilfredo virar Presidente na terça-feira ou não, precisamos abrir as portas do clube.

Em tudo que acompanhei neste último mês, minha grande conclusão é que o Conselho do Figueirense é formado por idosos que não mais se importam com o futuro do clube, querem curtir suas respectivas aposentadorias, curtir seus netos e bisnetos, passear pela europa, jogar uma peladinha quando der e, claramente, NÃO QUEREM SE ESTRESSAR COM UM CLUBE DE FUTEBOL E MANIFESTOS DE UMA TORCIDA.

Não os culpo, afinal, já fizeram muito pelo clube (sem qualquer tipo de sarcasmo) e merecem curtir a vida. Ninguém, com 70 anos de idade, precisa estar correndo atrás de ajuda para brincar de administrar um clube de futebol.

No entanto, há gente jovem querendo fazer isso. Mais do que isso, há gente jovem preparada, querendo inovar e modernizar o seu clube do coração.

Penso que a democratização do Figueira é essencial e, mais do que isso, é boa para todos: para os atuais Conselheiros, que precisam descansar, e para os Jovens torcedores, que estão sedentos por mudanças e cheios de novas idéias.

Rebaixamento para a série B ou não, isso pouco importa no atual momento. O importante é preparar o Figueira para que em breve possa ser um grande clube brasileiro que tenha estrutura própria e independa de bons ou maus presidentes, de grandes ou pequenos investidores. Chega de ficar sonhando com um empresário milionário que venha fazer caridade, vamos fazer por nós mesmos, vamos lutar pelo Figueira. DEMOCRACIA JÁ!!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Planejamento série B

A esperança de reviver o alvinegro do Estreito era uma boa classificação na Copa Sulamericana. 

Acho que é de consenso geral que o Figueira tem um elenco que não é bom, porém que deveria estar longe da lanterna do campeonato, talvez brigando entre a 10ª e 15ª colocação do Brasileiro. 

Mas, a zona é tão grande que está tudo impossível. Vamos aos erros que atrapalham o futebol - não vou comentar sobre as brigas políticas porque considero que tudo que o Diego Tainha e o MeuFigueira têm falado já bastam:

1) Treinador ruim. Sim, por mais que o elenco não ajude, o treinador não é nada mais do que um motivador, é um cara que parece ser "gentiboa", fala bem, porém não sabe arrumar um time taticamente. Gosta de inventar, colocar 300 volantes no time, improvisar volante em todas as posições e colocar zagueiro na posição de volante, ou seja, gosta de inventar e o que o Figueira mais precisa é de simplicidade tática. Tenho falado desde o início do ano, coloca 2 zagueiros, 2 laterais, 1 volante marcador (Jackson), 1 volante que sai pro jogo (Túlio), 2 meias (tanto faz, Almir, Fernandes, Lazaroni, Deretti, Roni, Botti) e 2 atacantes (tanto faz, ´Loco Abreu, Aloísio, Caio, J. César). A troca de treinador é urgente.

2) Diretoria. A zona que ocorre na diretoria, com briga entre parceiro, presidente e empresário é o PRINCIPAL fator de todos os problemas que tem acontecido esse ano. Sendo breve sobre eles, NÃO PODE EXISTIR ABSOLUTISMOS NO FUTEBOL. Há 200 anos o Absolutismo foi extirpado das sociedades ocidentais e sempre que apareceu foi terrível. Se não cabe na sociedade em geral, porque caberia num clube de futebol, onde tudo se move por paixão? Não importa quem vai ser Presidente, Patrocinador, Empresário, o que importa é que se reestruture tudo dentro do Figueirense. Independente de ser rebaixado ou não, precisa-se, urgentemente, de uma reestruturação geral no clube. Precisa-se dar direitos aos sócios, tirar o poder que está concentrado nas mãos dos idosos e conservadores e colocar na mão do povo (acho que já ouvi falar disso em alguma revolução anos atrás, né?). Fora Câmara dos Lordes, que venham os Comuns. Aliás, quem quiser, em vez de acessar qualquer blog alvinegro, leia cada dia uma postagem do falecido Ney Pacheco que você estará sempre atualizado sobre o Figueira.

3) Jogadores sem comprometimento. Sim, como eu já disse, qualidade técnica há, mas mesmo com toda a confusão, se os jogadores quisessem, eles estariam se esforçando e se organizando, independente de qualquer coisa. 

4) Falta de humildade. Depois do campeonato do ano passado, todos (torcida, jogadores, diretoria, comissão técnica e imprensa) acreditam que o Figueira passou a um patamar que não ocorreu. O Figueira continua sendo um dos pequenos da série A e deve entrar no Brasileirão pensando em evitar o rebaixamento. Ano passado só se falou em libertadores abertamente após a 30ª rodada. Esse ano, na 5ª rodada o Loco Abreu já veio falar em Libertadores. Humildade pessoal, Humildade.

Com isso tudo, o destino é quase certo. O rebaixamento é iminente. Porém, o futebol muda de rodada para rodada, se ganha o próximo jogo com certa qualidade, a reviravolta poderá ocorrer. Não se pode desistir enquanto dá tempo. 

Mas, de qualquer forma, deve-se buscar o planejamento para o próximo ano. Tem que se pensar sim em como serão as finanças para disputar a série B. Procurar um técnico que venha para produzir o time para o próximo ano e resolver logo os problemas da diretoria para que ano que vem, na A ou na B, a campanha seja ótima.

domingo, 12 de agosto de 2012

E veio a vitória

Com  o fim das Olimpíadas, volto a der importância para a piada do futebol brasileiro. Depois de ver um evento dessa magnitude como foi em Londres, percebe-se o quanto o esporte brasileiro (e, sim, incluo o futebol) está atrasado. Temos muito a evoluir ainda na organização de eventos esportivos e, infelizmente, duvido que isso aconteça rápido, visto que o nosso esporte é comandado por conservadores e pessoas que não pensam com a cabeça aberta e no bem do próximo. 

Há exemplos grandes no Brasil do descaso com o esporte. O país do Volei, não consegue manter ativo o seu clube mais vencedor dos últimos anos, depende exclusivamente da vontade de um patrocinador. O (ex)país do futebol, faz no seu principal campeonato, partidas com menos de 20% do estádio lotado. O time brasileiro que cedeu 3 jogadores para as Olimpíadas, continua tendo que jogar sem a presença dos mesmos, diminuindo consideravelmente a sua qualidade. O desorganização é tão grande, que o povo brasileiro sequer pode acompanhar os jogos olímpicos sem perder parte do nosso principal evento esportivo (série A, do Brasileirão). E assim, vão-se sucateando o esporte brasileiro.

Fora isso, voltando ao Figueira, veio a primeira vitória fora de casa, segunda no Brasileirão e que representa a quebra de um jejum. Veio na raça, meio desorganizada, mas com vontade, sobre um rival direto no rebaixamento. Importantíssima vitória. 

Mais importante ainda, porque foi sem a presença do Loco Abreu, demonstrando que o time não sofre de Loco-dependência, J.César-dependência. O time sofre de união, de paz, de garra e de entrosamento. Se o treinador Hélio dos Anjos conseguir ajeitar estes pontos, certamente haverá chances de escapar da degola.

O time ainda encontra-se muito bagunçado, dos 11 titulares, qualquer torcedor terá dificuldades em citar 6 deles. Sabemos que Wilson, Fred, Guilherme, Túlio (pelo que fizeram dentro de campo) e Loco Abreu (pelo que pode fazer) são titulares. O resto ainda briga por vaga. 

Não assisti o jogo de ontem, mas pelo que ouvi o zagueiro Gutti entrou muito bem. Elsinho, lateral direito, está chegando ao time e brigará por vaga com o lesionado Léo (que fez boa atuação no segundo-tempo contra o Flamengo). Jackson tá se firmando como primeiro volante e Claudinei chegou para colocar uma sombra nos volantes. Nos falta ainda, como sempre, meio-campos armadores; o F10 voltou. No ataque, várias escolhas, mas que precisam começar a fazer gol.

Há esperança, há uma luz no fim do túnel. Quem sabe, o segundo-turno venha para nos trazer vitória.

Quanto ao esporte olímpico brasileiro, ainda dependemos dos brasileiros, pois os Coordenadores das Federações esportivas estão muito atrasados.

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Vai jogar!!

Ficar beijando símbolo de outro time, não fazer gols e só ficar provocando a torcida adversária não adianta nada. Quer beijar alguma coisa, primeiro vai jogar bola e fazer gol.

Valeu Olimpíadas

Tá difícil acompanhar o Figueira. Mais do que difícil, está chato e desesperançoso (se é que esta palavra existe).

É triste acompanhar um time que quando começa o jogo você sabe que a chance de perder é grande. Nunca fui um torcedor pessimista, em outros anos nunca acreditei em rebaixamento - inclusive em 2008 eu achava que nos safaríamos.

Mas, esse ano, se há esperança, ela pouco supera 1%; não pelo time, porque acredito que há qualidade técnica nesse time para ficar entre 8º e 12º, mas pela zona que está dentro do Figueirense.

Para todo esse desânimo, ainda bem que surgiram as Olimpíadas. Sequer digo que o desempenho do Brasil tenha me alegrado, mas é muito bom saber que qualquer esporte que você assistir terá qualidade técnica. É muito bom poder ver Bolt, Phelps, Cobe, Duran, Oscar Pistorius, Galvão e Renato M. Prado brigando, uma muçulmana participando do atletismo com o rosto coberto, seleção feminina de volei fazendo uma bonita revanche, seleção masculina de basquete jogando o fino da bola (por mais que seja eliminada hoje), o futebol tendo chance de ouro, atletas até então desconhecidos tornando-se campeões, ou seja, é muito bom ver a história mais uma vez acontecendo nas Olimpíadas.

Por toda essa beleza que representam as Olimpíadas, cheguei a esquecer do Figueirense, contra a Portuguesa somente ouvi o segundo tempo no rádio (tempo perdido) e acredito que hoje sequer comparecerei ao Scarpelli (por mais que seja sócio).

Nunca fui de abandonar o time, mas ainda não estou o abandonando, estou abandonando essa diretoria, que pensa ser maior que o Figueira e deixa os egos se inflarem.

Não conheço a parte interna do Figueira, por isso pouco comento sobre os assuntos políticos do time, para isso deixo que os leitores acompanhem o Meu Figueira e o Diego Tainha, que sempre trazem questionamentos interessantes.

Sobre o jogo de hoje: Precisa começar a jogar como time de série B - visto que estamos quase lá. Precisa de raça, vontade, dar carrinho, brigar. Se quer sair dessa, começa por uma vitória o mais urgente possível. Time tem, falta tranquilidade, raça e organização tática.

Fora isso, "o jeito é, dar uma fugidinha" para as Olimpíadas.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Falta qualidade no meio



"O meio campo é lugar dos craques que vão levando o time todo pro ataque." Um  músico e torcedor que acompanha futebol, Samuel Rosa, já falava há anos atrás que um time de futebol precisa ter craques no meio-campo.

Mas a realidade do Figueirense é outra, desde a Era Branco, se insiste num time composto por volantes. Duas são as razões: uma diretoria apagada que não contrata jogadores para onde há buracos no time e técnicos incapazes de fazer algo diferente.

A diretoria já demonstrou que não irá agir e não fará nada para mudar.

Mas aí entra a questão, cadê o treinador? Por que o Almir que fez uma excelente estréia, não joga mais tão bem? Cadê a categoria de base do Figueirense? Que todo ano revela algum jogador, que possui Jean Deretti e Guilherme Lazaronni. Por que não utilizá-la? Por que não treinar o J. César para atuar realmente no meio-campo, visto que possui um bom passe e um bom chute, mas já não tanta velocidade? Porque os técnicos insistem que a solução é sempre improvisar volantes?

São questões que pairam sobre a inércia atual dos treinadores brasileiros. Parece que todos deixaram de ser treinadores e técnicos, e viraram apenas administradores de elenco, no máximo motivadores.

Quero ver o Figueirense atuando com um meio-campo que tenha Jackson, Túlio, Deretti e Almir, podendo, por vezes, ter o Pittoni no lugar de um dos dois meias ofensivos, podendo ter o Guilherme Lazaroni buscando vaga no time titular.

Cadê o treinamento do Figueira? Cadê o olhar tático dos técnicos? Só motivação de nada adianta.

Espero que o Hélio dos Anjos saiba treinar um time de futebol, pois é isso que o Figueira precisa. Ajeita esse meio-campo aí Hélio.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Desordem geral

Antes de qualquer coisa, aconselho a leitura da postagem feita pelo Diego "Tainha" no Blog do Torcedor: Eduardo Uram está fora do Figueirense.

Com base nisso e no que divulgou o FutebolSC, dizendo que Adilson Batista não vem mais por conta da desordem interna que corrói o Figueirense, recuso-me a comentar sobre o futebol do Figueirense.

Recuso-me pois não há porque comentar algo que não vai bem e provavelmente não irá bem. Arrisco-me a dizer, infelizmente, que o caminho mais certo atualmente é o rebaixamento.

Há jogadores bons no Figueirense e teria tudo para com um bom técnico e uma diretoria unida (como parecia outrora) de se fazer um bom campeonato, brigando novamente na parte de cima da tabela. Mas não é este o caso: Ainda não há um técnico definido e provavelmente o que vier será fantoche do investidor, o que não foi aceito por Adilson Batista.

A saída de Eduardo Uram do Figueirense é um desastre.

Não é um desastre apenas por ter sido um empresário que trouxe bons jogadores, pois, nisso, apesar de ele fazer falta, poderá ser encontrado outro empresário com bons jogadores. Mas é um desastre pois demonstra o que vem acontecendo dentro do Figueirense.

Infelizmente tem gente querendo ser mais do que realmente é. Dinheiro é bom e ajuda, mas não é eterno e não é maior que o clube. Se o investidor se dizia torcedor do Figueirense e que estava la dentro para ajudar, hoje em dia está atrapalhando.

Quem é dono do dinheiro, deve investir, ser empresário e até mesmo buscar reaver o próprio dinheiro. Mas, quem é dono do dinheiro NÃO deve se meter na parte esportiva, na parte do futebol, pois assim o dinheiro não renderá bons frutos. 

Sr. INVESTIDOR, por favor não invente, você já impossibilitou a vinda de um dos melhores treinadores que passou pelo Figueirense Futebol Clube, talvez você  não saiba porque naquela época ainda não era "torcedor do Figueirense". Você não é dono do Figueirense. Os donos são os torcedores, que pagam a mensalidade, compram camisa e fazem o show acontecer. Você é um mero passageiro que ganha fama a custa dos outros. 

Infelizmente, o que o Ney Pacheco e o Diego "Tainha" diziam em seus blogs logo nos primeiros meses dessa nova gestão está explodindo agora. A nova gestão não mudou em nada a anterior. Não há mais democracia, não há reinvenções. Há sim mais dinheiro, porém com o mesmo modo de gestão,  buscando uma ditadura incompatível com o futebol. Felizmente, durante um bom tempo, houveram bons funcionários, como Chico Lins, Renan Dal Zotto e alguns outros em determinados setores que seguraram a barra de uma diretoria que permanece absolutista e que só coloca a "cara a tapa" quando o time vence. Na derrota, todos somem. E, pior, agora que o Chico Lins esteve enfermo, não houve quem segurasse a barra para os jogadores.

Talvez, a salvação, não esteja no treinador, mas sim na volta do Chico Lins que enquanto esteve fora, o time só decaiu.

A realidade do Figueirense é dura. O parceiro que ajudou durante muito tempo foi mandado embora, o dinheiro permanece. Será possível fazer futebol somente com dinheiro e sem conhecimento de jogadores? É aguardar para ver. 

Espero apenas que o Excelentíssimo Presidente Sr. Nestor Lodetti deixe de ser fantoche do seu amiguinho investidor e comece a bater na mesa, como algumas vezes o fez o seu antecessor - pois, quando deixou de fazer, se perdeu. 

Mais uma vez repito, o Figueirense é maior que todos eles. Eles são passageiros, o dinheiro porventura acaba, mas o Figueirense não.

Figueira jogou muito hoje!

Só que ao contrário.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Tchau Argel!!

Chega, deu pra ti.

Sei la, não da mais. Sair Ronny para entrar Luis Fernando? Sair Túlio para entrar o Coutinho??

Cadê a cobertura da defesa? O time não tem marcação nenhuma no meio campo, os zagueiros ficaram totalmente expostos. Além disso, um volante que foi contratado para marcar e não marca, ainda foi lá e fez um penalti dos mais estúpidos possíveis.

Tomar 3 gols do fraquíssimo Atlético Goianiense. Ficar 9 jogos sem vencer (parece a campanha do Mario Sérgio no Figueira no ano do rebaixamento).

Jogadores têm. Fred e Anderson são bons zagueiros. Guilherme bom lateral. Túlio ótimo volante. Almir bom meio-campo. Ronny, Caio, J. César ótimos atacantes. Wilson bom goleiro.

Mas e do que adianta? O time toma gol "como se não houvesse amanhã".

Como disse o Túlio, o Figueira "sequer merecia começar vencendo o jogo". Mas começou e, mesmo assim, foi incompetente até para segurar o resultado. Aliás, novamente e novamente e novamente o Figueira é incapaz de segurar um bom resultado.

Nos outros jogos, o Figueira foi capaz de perder jogando bem. Hoje, o Figueira perdeu jogando mal, quase sem jogar. Ainda, perdeu para o pior time tecnicamente da série A e, até agora, um dos piores que já disputaram a série A nos pontos corridos.

Bom, o momento é de raiva, é de desabafo de quem deixou de fazer coisa melhor para assistir um péssimo jogo de futebol, provavelmente um dos mais feios do brasileirão 2012. Fora Argel!! Fora Coutinho!! Fora Pablo!! Fora muita gente!!

Se é para colocar jogador ruim em campo, pelo menos coloque jogadores da base, que tem a chance de render algo para o clube e não para um empresário.

Amanhã faço uma análise melhor do jogo. Hoje a raiva é grande. Valeu Figueira por ressuscitar mais um defunto.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Tudo errado

As informações do dia não são boas: Caio pode ser vendido para a Europa e Loco Abreu machucado. Além disso, Argel optou pela volta de Pablo na lateral direita e Ronny para a posição do Loco Abreu.

Somando a estes problemas, há a sequencia sem vitórias do alvinegro, além de toda a crise que tem se instaurado em decorrência disso.

Assim, finado o primeiro semestre deste ano, é possível concluir uma coisa: Se escapar do rebaixamento já estará de bom tamanho.

Apesar disso tudo, atrevo-me a continuar falando que o Figueira tem bons jogadores e até, talvez, um bom time que, porém, não sabe vencer.

E não sabe vencer porque está tudo errado. Aconteceu no início do ano o desmanche que a diretoria disse que não iria acontecer; foi contratado um técnico bunda-mole para o campeonato estadual que fazia os jogadores terem vergonha de sair a noite porque sabiam que podiam encontrar o treinador um "pouco alterado" no final da festa; os contratados para o estadual não vingaram (somente Guilherme Santos, Fred e Ronny continuam como titulares); o título estadual escapou de maneira trágica após um campeonato mal-jogado porém com bons resultados; as contratações para o campeonato brasileiro vivem machucadas; os bons jogadores continuam a ser vendidos (Ygor e, provavelmente, Caio) e o time, apesar de ter jogado bem muitos jogos, é amarelão.

Achar culpados para tudo isso? Não acho que seja o momento. As parcelas de culpa devem ser divididos entre todos: diretoria, treinadores, jogadores e até mesmo a torcida (que é chata pra cara*@#).

O momento é, na verdade, de buscar soluções. É de enfrentar o Atl. Goianiense (atual lanterna e com treinador interino) e vencer. Não importa como, mesmo jogando mal, com gol contra do adversário no último minuto, o negócio é vencer, afastar um pouco a crise e estabilizar o time.

Com a vitória, deve-se manter o time, não ficar mudando o time a cada jogo e a diretoria precisa contratar (pelo menos 1 lateral direito e 1 meio-campo). Precisa-se dar paz aos jogadores que estão mal - Pablo e Aloísio estão em péssima fase, mas se tiverem paciência, podem vir a serem úteis durante o campeonato. 

Não se deve esperar até as últimas rodadas do campeonato para que o grupo se una em pról da vitória, que a torcida resolva apoiar independente da situação e a diretoria ofereça fundos e mundos. O momento é agora, vamos apoiar, o grupo deve se unir e a diretoria deve buscar soluções.

Não é momento de destruir, e momento de reformar.

Não vejo como sendo momento para demissão do treinador. Se perder amanhã, provavelmente este será o caminho, porém não há treinadores bons no mercado. A única solução seria o retorno do Adilson Batista. Mas acho que não mudará muito, porquê, repito, o problema não é só o treinador, é goleiro tomando frango, atacante perdendo gol feito, jogador sendo expulso e fazendo penalti de forma idiota, diretoria fazendo negócios ruins e torcida atrapalhando o rendimento do time.

Vamos Figueira, ainda há tempo de se mostrar vencedor. Joga o amarelo de lado e vai pra vitória.

domingo, 15 de julho de 2012

Problema previsto

Como previsto na postagem anterior, o grande problema do Figueirense estava na continuidade do time que vem jogando.

Ontem, contra o Galo, não foi diferente.

O time demorou a se acertar em campo. Começou perdendo, apesar da partida ruim que apresentava também o Atlético-MG. Porém, o Figueira também jogava mal. Após tomar o gol, foi com vontade para o ataque, mas sem organização.

Com Caio jogando bem e Almir se acertando em campo mais para o final da partida, o Figueira foi melhorando e graças a uma jogada ensaiada (finalmente começamos a ver isso no Figueira) e a um lindo passe do Loco Abreu para o J. César, o Figueira conseguiu sair de campo vencendo.

E ai começaram os problemas. Na volta do segundo tempo, Almir teve que sair e dar lugar para o Ronny. Mesmo tendo entrado bem em campo, o time começou a ser modificado e a perder o conjunto que tinha ganho nos poucos minutos do primeiro tempo.

Mas, mesmo assim a vontade do Figueira era grande e o Atl. continuava sendo um time ruim. Chegou o 3x1.

Contudo, não sei se por cansaço ou por algum outro motivo o treinador alvinegro tirou o Loco e colocou o maluco Aloísio.

Foi-se o conjunto alvinegro, que passou a jogar com chutões e saiu de campo o jogador que segurava a zaga adversária. Somado a isso, a entrada do meio-campo Guilherme no time adversário fez o atletico vir para o ataque.

Porém, nada disso teria sido suficiente não fosse as deficiências individuais alvinegras. Primeiro, Wilson cometeu uma falha bisonha, digna de um goleiro de várzea. Apesar de ter créditos, o gol deu esperança ao adversário e o goleiro alvinegro deve assumir a culpa no resultado. Depois, logo após o gol, o atacante Aloísio que passa por péssima fase perdeu um gol sozinho contra o goleiro, daqueles que nem o pior dos atacantes perderia (digno de Inacreditável Futebol Clube). Se fizesse o gol, certamente teria freado a reação adversária.

Ou seja, apesar de todos os problemas, ainda foram os erros individuais que prejudicaram o Figueira.

De qualquer forma, é preciso tentar manter um time por jogos seguidos. E isso não tem acontecido.


sábado, 14 de julho de 2012

Erro de continuidade

*Após quase uma semana sem postagens, por compromissos extras, volto a postar no blog. Tentarei ser mais assíduo na semana seguinte.

O título "Erro de continuidade" refere-se a um nome utilizado nos meios televisivos, que podem ser entendidos como "erros não condizentes com a história ou a linha temporal, a partir de partes do mesmo episódio ou de outros episódios" (lostpedia).

Diferentemente desta definição, utilizo aqui esta expressão para definir o Furacão do Estreito nesta série A de 2012.

Digo isso porque se pegarmos a escalação alvinegra em cada um dos 8 primeiros jogos do campeonato , provavelmente não se verá uma só escalação repetida do alvinegro. E isso decorre de diversos fatores:

  1. Time muito faltoso e que recebe muitos cartões;
  2. Fragilidade física que ocasiona muitas lesões;
  3. Falta de confiança do treinador no seu próprio trabalho para escolher uma só opção tática;
  4. Falta de opções para o time, principalmente no meio-campo.
Analisando o elenco do Figueira bem como os jogos que tem feito, percebe-se que a situação não é de todo ruim. No entanto, o time segue tendo mudanças drásticas a cada jogo. Por exemplo, ainda sequer definiu-se se a tática é o 4-3-3 ou o 4-4-2. 

Entendo que faltam jogadores no meio-campo para que se consiga manter um esquema tático, mas o treinador precisa buscar a manutenção do time.


Hoje, novamente, houveram diversas mudanças. O meio-campo que antes era composto por Doriva-Túlio-Marquinhos-Fernandes, agora terá Doriva-Fabiano-Almir. Além de mudarem as peças, mudou-se a quantidade de jogadores. O mesmo ocorre no ataque, com a entrada de Loco Abreu.

Até entendo que esse possa vir a ser o time ideal, mas eu não devo achar nada e sim o treinador precisa ter certeza. Como dito, já estamos na 9ª rodada e ninguém sabe ainda o time ideal, ou pelo menos o favorito do Argel.

Isso não é bem uma crítica a ele, mas sim a falta de confiança que ele tem no próprio trabalho. Acho que o time passou a jogar bem sob o comando dele, mas ainda precisa de estabilidade.

Outros fatores importantes é que o time precisa receber menos cartões e os laterais precisam começar a avançar até a linha de fundo, principalmente agora que temos um exímio cabeceador no ataque.

As expectativas para o jogo de hoje são boas. Mas, para serem para o restante do campeonato também, precisamos que o time esteja mais unido e o técnico mais confiante.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Loco Abreu e a competência do Figueira


Com a confirmação da contratação do Loco Abreu oficialmente pelo Figueirense (Loco Abreu é do Figueira), não há mais tempo para ressaltar os contras, agora, até que surjam novos fatos, são só prós.

São somente prós porque era isso que a imensa nação alvinegra desejava. Podiam haver alguns ceticistas, mas a grande maioria desejava essa contratação.

E ela é de tamanha importância, que estavam na briga, segundo a mídia nacional, Santos, Cruzeiro, Coritiba entre outros dos maiores clubes do país.

Isso demonstra a atual força do Figueira, que apesar de não ser financeira, é de qualidade. É de competência no pagamento em dia, nos objetivos e na organização. O Figueira não é mais um time que contrata por contratar, mas é um time que espera o jogador certo e tenta não fazer loucuras.

Fora isso, ainda ressalto a importância da contratação em termos de marketing. Talvez não um marketing que trará lucros imediatos, mas com certeza expandirá a marca alvinegra por, no mínimo, a América do Sul.

É uma contratação que, guardada às devidas proporções e mudando o que tiver de ser mudado, pode ser comparada à contratação do Ronaldo Fenômeno pelo time do Corinthians.

Assim como no caso do Ronaldo, "El Loco Abreu" vem para o Figueira com muito marketing atrelado, sendo a maior contratação da história de Santa Catarina, assim como o Ronaldo foi a grande contratação da  história dos clubes brasileiros (pelo menos à época).

Como Ronaldo, espera-se que a contratação do Washington Sebastián Abreu Gallo (sim, esse é o nome dele) traga títulos, gols e grande destaque midiático para o alvinegro do Estreito. Porém, da mesma forma é um jogador em final de carreira que busca os seus últimos suspiros no mundo do futebol.

No entanto, ele tem uma diferença. Enquanto o Fenômeno já estava longe de ser convocado para a seleção Brasileira (até porque foi campeão de tudo que era possível na seleção), o Loco busca no Figueira a possibilidade de se manter na seleção Uruguaia.

Ano que vem haverá Copa das Confederações no Brasil, com participação da seleção Uruguaia, e o atacante do Figueira irá fazer de tudo para estar nesta convocação e nas convocações para as eliminatórias sul-americanas. E, se ele estiver presente nesta Copa das Confederações, será mais uma vez um grande destaque para o Figueira.

E, com certeza, assim como muitos corinthianos tem diferenciado a história deles entre pré-Ronaldo e pós-Ronaldo, espero que o Loco Abreu possa ser igualmente um divisor de águas para o time do Figueira. Mas, para isso, precisará de muita atuação conjunta da diretoria do Figueira.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Loco Abreu + outros

A derrota alvinegra na última rodada do brasileirão foi completamente abafada pela grande possibilidade de vinda do atacante Loco Abreu para o Furacão.

Segundo informação do Twitter do comentarista Sérgio Murilo e divulgada pelo blog Manto Alvinegro, o negócio já está fechado. Porém, eu sou daqueles céticos, que acreditam somente quando a diretoria anunciar e dizer que ele passou nos exames médicos.

De qualquer forma, analisando ainda a possibilidade da sua vinda, ouvi durante essa semana muita gente empolgada, porém muita gente receosa com alguns argumentos que até possuem fundamento, tais como: Um salário tão alto racharia o grupo; o Loco é um jogador velho e lento; o Figueirense não terá condições de pagar seu alto salário; não há o costume no Figueira de jogar com um centro-avante de área... entre outros.

Bom, vamos por partes.

Sobre ele causar um racha no elenco, não acredito. Visto que, como já dito na mídia televisa e de rádio, somente jogadores muito burros se sentiriam ofendidos com um salário alheio. Primeiro, porque o salário é questão pessoal, cada um tem o salário que merece e que fez por merecer durante a carreira. E, segundo, porque tudo de bom que o Loco fizer no Figueira, refletirá nos demais atletas do elenco; cada gol que ele fizer, terá junto a marca do que deu assistência; se ele for artilheiro e o time tiver boa campanha, os demais jogadores serão recompensados com bons contratos e um estopim na carreira.

Tampouco acredito que ele ser velho ou lento prejudicaria o time, pois a sua característica durante toda a carreira foi de ser um jogador que fica mais presente na área, brigando com os zagueiros e se posicionando bem. Sua característica não é prejudicada pela, tal, vez, deficiência física decorrente da idade.

Quanto à questão financeira, o Figueirense, desde 1999, adquiriu o costume de ser conhecido como um clube que paga as suas dívidas e paga em dia, portanto, não creio que a diretoria fará uma "loucura".

Quanto ao costume do Figueira, só digo que os costumes podem ser mudados, desde que o "argumento utilizado" seja bom.

Além disso tudo, vejo como muito boa a contratação do atacante Uruguaio por ser Floripa uma cidade cheia dos seus compatriotas, assim aumentando a possibilidade de crescer a quantidade de torcedores alvinegros na cidade, bem como o marketing que será feito com o jogador será de extrema importância para o time.

Lembro ainda que em 2013 o Uruguai participará da Copa das Confederações e há grande chances de El Loco ser convocado, o que seria muito bom também para o Figueira.

E, finalizando, vejo o Loco Abreu como um ótimo jogador que fazendo dupla de ataque com J. César poderá solucionar 99% dos problemas ofensivos alvinegros.

Mercado Alvinegro

Essa semana ainda foi anunciada a contratação do meio-campo Caio. Não vou fingir aqui que o conheço, no entanto, pesquisei um pouco na internet sobre o jogador. 

Apesar de alguns alvinegros estarem falando que ele é o substituto do Maicon ou do Botti, não foi isso que pareceu nas pesquisas. Pelas pesquisas ele parece ser uma espécie de Léo Gago (ex-manguezal) melhorado. Diz-se que marcava muitos gols de fora da área pelo Palmeiras e tinha um bom passe. Acredito que a finalização de longa distância é de suma importância, visto que o time atual não possui ninguém com essas características.

Ainda fala-se em Eduardo, lateral direito do JECa. Também conheço pouco do seu futebol, visto que no campeonato catarinense jogou bem, mas o nível do torneio era fraco. Na verdade, será uma aposta, assim como foi o Bruno - vindo do fraco Juventude. Torceremos para que funcione.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Bela iniciativa

Os clubes no Brasil, em geral, se vangloriam por fazer belas ações de marketing, as quais trazem muito dinheiro para o time. No entanto, na hora de fazerem ações sociais, são poucos os que são capazes de fugir do senso comum e realizar ações diversas da "Campanha do Agasalho" e "Doação de alimentos". 

Neste sentido, é importante destacar a iniciativa do time do Vitória, da Bahia. 

Para conhecer a campanha, acesse o este link em que o Globoesporte.com fez uma bela matéria explicando a campanha do time baiano.

Resumindo, a campanha consistiu em tirar as listras vermelhas do uniforme do time (que antes era rubro negro), deixando-a alvinegra. Para que o time volte a ter listras vermelhas, tudo dependerá da solidariedade da torcida. Cada listra será recolada ao atingir-se uma meta de doações de sangue pela torcida do time.

Sinceramente, vejo essa como sendo uma das mais interessantes ações que um time brasileiro já fez, comparável àquela do Barcelona ao colocar a marca da Unicef no uniforme.

Que seja um exemplo a ser seguido por todos os times do país, que busquem não só o espetáculo do futebol, mas também a saúde e o bem-estar da população.

Parabéns ao Vitória.

Notas - Palmeiras x Figueirense

Wilson: Não teve culpa nos gols, mas, de qualquer forma, tomou 3. Nota 6.

Coutinho: Não comprometeu - e só. Nota 6.

Canutto: Esteve muito estabanado no jogo, teve uma partida ruim. Nota 5.

Anderson: Do setor defensivo, foi o mais seguro. Nota 7.

Guilherme: Bela jogada no gol do Figueirense. Ofensivamente é sempre muito importante, defensivamente não comprometeu. Nota 7,5.

Doriva: Surpreendemente teve uma partida razoável, com uma saída de bola boa. Porém, comprometeu na marcação da bola aérea. Nota 6,5.

Túlio: Está sobrecarregado na armação do time, principalmente com a lesão do Almir. Tem jogado bem, porém precisa de companheiros que o ajudem. Nota 7.

Botti: Sem um camisa 10 auxiliando (visto que o F10 jogou mal), não repetiu a atuação do jogo contra o Bahia e precisa aprimorar a parte física para evitar mais lesões. Nota 6.

Fernandes: Sumido no jogo. Não é jogador para momentos esporádicos. Se for jogar, precisa de sequencia, se não, nem coloquem ele. Nota 5.

J. César: Golaço. Além disso, está cada vez mais em forma e tem jogado muito bem, porém está sozinho no ataque. Nota 8.

Caio: Tem que aparecer mais no jogo, por vezes, sequer percebe-se sua presença em campo.

Aloísio: Precisa ter paciência e sabedoria na hora de finalizar. Sua grande característica é fazer gol, então precisa fazê-los. Nota 5.

Pittoni: Jogo razoável, porém não foi capaz de modificar o jogo. Precisa de mais sequencia, visto que estava desde 2011 sem jogar. Nota 6.

Ronny: Precisa readquirir a confiança no seu futebol. Não tem sido nada mais do que razoável e a sua presença em campo precisa ser mais do que isso. Nota 5,5.

Argel: Sem ter muitas alternativas para escalar o time, tem feito o que pode. Precisa, dentro do possível, dar mais sequencia aos jogadores que considera titular e dar confiança aos atacantes. Nota 5,5.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Nova derrota e a situação complica

Virtualmente, é possível dizer que o Figueira atualmente é o 19º colocado na tabela do Brasileirão. Isso porque, atrás dele, a tendência é que só permaneça o Atlético Goianiense, visto que Corinthians, Santos e Palmeiras devem ainda se recuperar durante o campeonato e brigar no topo da tabela.

Apesar dos péssimos resultados recentes, ainda não se instaurou o caos no estádio Orlando Scarpelli pois o time tem jogado aparentemente bem. 

Contra o Palmeiras, a exibição no 1º tempo foi boa, sem muitos riscos e com o Figueira atacando e tendo boa posse de bola. Já no segundo tempo, tudo desandou.

O jogo.

O Figueira entrou em campo com um time bem modificado em relação ao último jogo, visto que saíram Pablo, Ygor, Almir e Aloísio do time titular. 

De todas as ausências, a mais sentida pelo time foi a de Almir. Isso porque o Fernandes entrou mal em campo, muito lento e pouco aparecendo para auxiliar o time. Ressalto que os dois únicos bons jogos do Figueira no ano de 2012, foram com o Almir em campo (Cruzeiro e Bahia). 

A ausência do Ygor acredito que foi pouco sentida, visto que o Doriva (apesar de ser o Doriva) entrou bem no jogo, auxiliou na marcação e teve boa saída de bola - porém, falhou na marcação no primeiro gol do Palmeiras.

Já a saída do Aloísio também pouca falta fez, visto que o esquema no 4-4-2 deu mais consistência ao meio-campo e possibilitou maior posse de bola ao alvinegro.

Coutinho pela direita não comprometeu (e só).

Com o Guilherme Santos fazendo um bom primeiro tempo e jogando junto com o Botti, o Figueira dominou a lateral esquerda e partiu para cima do Palmeiras. 

No entanto, essa força não durou a partida toda - como já acontecerá em outros jogos do campeonato - e o Figueira voltou mal para o segundo tempo.

Além disso, destaco a má atuação do zagueiro Canutto, que esteve perdido em campo e dificultou bastante a tarde alvinegra.

Não há mais tempo para ficar chorando o leite derramado, então é bola para frente que no próximo jogo o vide-líder visitará o Scarpelli e o Figueira precisa da vitória. Com a provável volta do Almir ao time e um meio-campo mais entrosado, visto que terá uma semana inteira para treinar os novos jogadores, a esperança é de um bom resultado (e não só um bom jogo) contra o Vasco, que apesar da vice-liderança está passando por uma fase mais conturbada nos egos do elenco.

Situação do Argel.

Não vejo o treinador estando com o cargo ameaçado ainda. Apesar dos resultados, ele já conseguiu dar um padrão de jogo ao time e está sofrendo com a venda de jogador e a lesão de outros. 

Acredito que o trabalho do Argel ainda renderá bons frutos ao alvinegro, porém ele precisa tomar cuidado para não criar um racha no elenco. É visível já a falta de confiança que está acometendo ao Caio, Aloísio e Ronny, que claramente perderam prestígio com o treinador. 

Além disso, apesar de ser bom para a imprensa e para nós torcedores, não concordo com treinador que fica dando entrevista coletiva e pedindo reforços para a diretoria. Isso é questão para ser tratada de forma cautelosa e com cuidado para não desgastar o elenco. O Argel já deu duas entrevistas falando que pediu à diretoria 4 reforços e ainda faltam 3, dos 4.

Apesar da demora, acho que a diretoria está agindo certo e tentando procurar jogadores qualificados, e não apenas contratando por contratar e inchando o elenco, como foi feito em outros anos e vimos um péssimo resultado (como em 2008 e 2009).

Agora é esperar mais uma semana de andanças e ver se o Figueira realmente explodirá a bomba e trará o jogador Loco Abreu, que será uma ótima contratação, se vier.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Notas Cartola FC - Figueirense x Bahia

Depois de ficar um tempo sem esta coluna (pois eu tinha esquecido), voltei a colocar a pontuação dos jogadores alvinegros no Cartola FC.

Wilson: 1.00
Pablo: 0.30
Canutto: 3,10
Anderson: 2,90
Marquinhos: -1,60
Ygor: -3,60
Túlio: 2,90
Almir: 0,00
J. César: 14,50
Caio: 0,20
Aloísio: 7,40
Botti: -0,60
L. Fernando: 0,00
Fernandes: 1,20
Argel: 2,52

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Notas - O Imperador voltou.

Jogo marcado por erros medonhos de Aloísio, Botti e Pablo, porém com o ressurgimento do Imperador J. César e a classe de Túlio dominando o meio-campo.

Notas:

  • Wilson: Bom jogo, sem erros e com algumas boas defesas. Nota 8.
  • Pablo: Primeiros 15 minutos horríveis, com medo de errar. Depois parece que acordou e chegou até a jogar bem, inclusive tendo colocado o Aloísio na cara do gol. Porém, estragou tudo novamente ao cometer um erro bobo. Precisa melhorar psicologicamente, afinal não é tão ruim quanto a torcida quer fazer crer, porém também não é o craque que a diretoria e o técnico acreditam. Nota 3.
  • Canutto: Jogo normal, seguro e sem grandes erros, além disso, conseguiu passar o jogo todo sem tomar cartão, o que já é uma grande evolução. Nota 7.
  • Anderson: Foi o destaque defensivo. No primeiro tempo, impediu que o atacante adversário Júnior jogasse. Ganhou todas as bolas pelo alto e foi um xerifão da zaga. Nota 8.
  • Marquinhos: Boa estréia. Jogou mais defensivamente, porém quando foi exigido no ataque teve destaque e conseguiu chegar diversas vezes à linha de fundo.
  • Ygor: Voltou a errar passes simples. Na marcação está bem, mas precisa aprimorar a saída de bola. Esteve longe de ser o Ygor que conhecemos. Nota 6.
  • Túlio: Ótimo jogo e foi o melhor em campo. Foi o famoso pitbull que um volante precisa ser, além disso teve a maestria e classe para fazer a saída de bola do time e distribuir o jogo. Nota 9.
  • Almir: Esteve abaixo daquele jogador que estreou contra o Cruzeiro. Porém, ainda mostrou qualidade e que merece a titularidade. Nota 7.
  • J. César: O Imperador voltou. Auxiliou na marcação, fez gol, distribuiu o jogo  e colocou bola na trave - bola inclusive que se tivesse sido gol, provavelmente seria o golaço da rodada. Nota 8,5.
  • Caio: Sumido no jogo. Falta "dar a cara a tapa" e buscar o jogo. Na minha opinião, perdeu a vaga para o Botti no time titular. Nota 5.
  • Aloísio: Bom posicionamento, péssima pontaria. Teve inúmeras chances de gol, e perdeu todas. Em uma delas colocou o Caio na cara do gol, o qual também perdeu. Nota 5.
  • Botti: Entrou e melhorou o meio-campo do time, ganhou a vaga de titular no campo e deixou claro que o 4-4-2 é o melhor esquema. Porém deveria entrar para o "Inacreditável Futebol Clube" pelo gol perdido. Nota 7.
  • Luis Fernando: Pouco apareceu no jogo. Sem nota.
  • Fernandes: Pouco apareceu no jogo, com apenas um chute de destaque. Sem nota.
  • Argel: Coerente ao manter o esquema tático que deu certo contra o Cruzeiro no meio-campo, inteligente ao mudar para o 4-4-2 e melhorar o time. Apesar das reclamações da torcida, atuou de forma correta. Nota 8,5.
  • Torcida: Muito secadora, é início de campeonato, é hora de apoiar. O Pablo é ruim, porém ainda não tem substituto e não é culpa dele ser ruim. Nota 0.
  • Arbitragem: Héber Roberto Lopes ainda apita futebol? O que foi aquela falta que ele marcou de costas para o lance, impedindo um contra-ataque alvinegro quando o jogador do Bahia tropeçou nas próprias pernas?? Fora Héber. Nota 0.

domingo, 24 de junho de 2012

Finalmente um time, mas...


Se contra o Cruzeiro o Figueirense fez um bom jogo (e, principalmente, durante o primeiro tempo) e demonstrou um esboço do que poderia vir a ser um bom time, hoje, contra o Bahia, apareceu um conjunto jogando bem em todas (ou quase-todas) as posições.

O resultado não foi bom, porém foram as falhas individuais que impediram um resultado melhor.

Falo falhas e não falha. Não vejo que o Pablo foi o único responsável pelo resultado ruim (como quis fazer parecer a covarde torcida alvinegra). Aloísio, J. César e Botti foram uns dos que perderam chances de gols feitas, ao serem displicentes ao finalizar em gol e suas falhas foram tão grotescas e importantes quanto as de Pablo.

Voltando ao conjunto, hoje, tanto no primeiro (4-3-3) quanto no segundo tempo (4-4-2), o Figueirense jogou um bom futebol, principalmente com a entrada do Botti no meio-campo.

Com Ygor, Túlio, Botti e Almir, começo a acreditar num Figueirense forte para a disputa do campeonato brasileiro.

Além disso, gostei muito da atuação do Anderson Conceição, que foi seguro e soberano em todas as disputas diretas de bola e, se continuar assim, terá tudo para ser um dos destaques alvinegros.

A torcida ainda ameaçou um grito de "burro, burro", porém não vingou, até porque não influenciou negativamente no resultado de hoje a atuação do técnico Argel. Como não possui atacantes reservas, não teria o que fazer com a má pontaria do Aloísio e má atuação do Caio. Bem como, sem reservas para a lateral direita, Pablo (apesar de ruim) continuará sendo titular até que a diretoria se mecha (e não me venham com o também fraco Maranhão, do Santos).

Destaques:
  • Túlio é o grande destaque alvinegro. Dominou o meio-campo, desarmou tudo que é possível e fez uma ótima saída de bola. Se estes primeiros jogos no brasileirão tem um craque do Figueira, este craque é o Túlio. 
  • J. César voltando a jogar bem. Além do gol, colocou uma bola na trave sensacional no final do jogo, voltou para marcar, busca o jogo e do trio-ofensivo é o melhor. Se continuar assim, voltará a ser o Imperador do Estreito.
  • Marquinhos estreou bem. Não subiu tanto, porém foi seguro na defesa (apesar do cartão amarelo desnecessário) e quando atacou, fez boas jogadas. O seu estilo de tocar na bola, driblar e correr lembra muito o do ex-lateral alvinegro André Santos.
  • Negativos: Pablo, Aloísio e a torcida alvinegra corneteira e secadora. Não gostar de um jogador, tudo bem, agora reclamar desde o início do jogo e torcer contra um atleta alvinegro e covardia e coisa de avaiando.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Caso William

Tenho acompanhado toda essa discussão acerca da possibilidade de vinda do atacante William para o Figueirense e, sinceramente, não concordo com a vinda dele, porém sobre ótica diversa.

Muitos tem falado que o William não deva vir para o Figueira pois ele é Bvaiano, não gosta do Figueira e blá, blá, blá. Na boa, tudo balela.

É um jogador que começou no Santos, nunca deve ter ouvido falar do Bvaí antes de jogar aqui e quando veio, obviamente criou um simpatia, afinal foi o único time que ele fez sucesso na carreira. Porém é profissional e precisa de dinheiro e estar na mídia. Ou seja, se pagar bem e, principalmente, se ele chegar aqui e fizer gols, ele esquecerá todo esse discurso de ser torcedor do manguezal.

No entanto, a conversa é outra. Como dito, o único lugar do mundo que ele fez sucesso foi no Bvaí. Já jogou no Santos, Grêmio, Coritiba, Atl. Goianiense, Fortaleza e no exterior, sendo que em nenhum deles foi bem.

Chegou a jogar no Santos que tinha um meio-campo com Renato, Elano, Diego e Robinho, todos na melhor forma física e ainda assim era o jogador que atrapalhava o restante do time.

No Beva, ele fez sucesso em 2011 porque jogava num time medíocre e carente de ídolos, ou seja, quem tivesse um pouquinho de raça seria ídolo. Em 2008 jogou bem, porém numa série B e em 2009 foi, provavelmente, o grande ano da sua carreira.

Com isso, não vejo possibilidade alguma de ele ser um jogador superior ao Aloísio, por exemplo. Além disso, o Figueira tem J. César e Caio que também podem jogar na posição, bem como logo contará com a volta do Héber. 

Se for para contratar um atacante, que seja um melhor do que os que estão aqui, pois o William é, no máximo, igual aos demais centro-avantes alvinegros.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Questão Pablo.

Quem acompanha o Figueira, já acostumou-se a reclamar do Pablo na lateral direita ou pelo menos a ouvir a imprensa e os blogs criticando-o em demasia.

Penso que o jogador é fraco tecnicamente, porém muito esforçado e daqueles que obedece tudo o que o treinador fala. 

Sinceramente, ele é fraco, mas não é toda essa tempestade que estão fazendo não. Pesa contra ele substituir os ex-titulares da posição Lucas e Bruno. Obviamente, ambos eram muito mais qualificados tecnicamente e possuíam grande qualidade ofensiva. Na parte defensiva, todos os 3 são frágeis.

Mas, voltando ao Pablo, ele é um jogador que se bem orientado, pode ser mais seguro na posição. Não quero ele como titular pro resto da vida no Figueirense, mas há de ser entendido que as opções no mercado não são das melhores (Maranhão? É reserva do improvisado Henrique no Santos; Eduardo? Fez um bom estadual, mas a série B já não é tão boa).

Por mais que a qualidade do Pablo não seja boa, tanto torcida como imprensa devem buscar apoiá-lo, visto que no momento não há substituto para ele dentro do elenco e a diretoria tem encontrado dificuldades para contratar. 

Ao analisar os elencos dos 20 times da série A, poucos são os que tem bons laterais direitos, como Fluminense/Bruno, Botafogo/Lucas, Flamengo/Léo Moura e Cruzeiro/Diego Renan. Se pensar bem, São Paulo, Corinthians, Santos, Palmeiras, Alt. Mg, Coritiba, Inter, Gremio e Vasco possuem laterais fracos e que se colocados ao lado do Pablo tem que jogar uma camisa para o alto e quem pegar, joga.

Então, em resumo, o Pablo é ruim, mas pesa contra ele a qualidade do Bruno no ano passado, e, apesar de tudo, o futebol brasileiro carece de bons laterais direitos. De qualquer forma, é preciso contratar alguém, visto que nem reservas o Figueirense possui para a posição.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Futebol é simples

Quem acompanha o blog, tem visto que fiz muitas críticas ao treinador Argel. No entanto, sempre que ele teve acertos também o elogiei.

Apesar das partidas na retranca e de alguns problemas táticos, uma coisa que eu admiro o atual técnico alvinegro é a sua simplicidade ao analisar o futebol.

Nestes 2 meses (aproximadamente) que eu tenho blog, sempre busquei simplificar as grandes baboseiras criadas no futebol.

Tem treinador que chega e quer colocar volante na lateral direita, zagueiro na lateral esquerda, meia-direita de líbero e centro-avante de meia-esquerda. No futebol não existe isso.

O Argel, desde que chegou ao Figueira, utilizou um futebol simples. Mesmo quando inventou de colocar o Jackson no time, este fez a função de volante, não fez a função de terceiro homem.

Ao acompanhar a entrevista dele hoje ao programa Debate Diário, da rádio CBN, ficou mais claro ainda este seu posicionamento. É um técnico que vê o futebol sendo dentro das quatro linhas, não fica escondendo escalação, colocando culpa em jogadores, arbitragem ou no clima, procura treinar e respeita a opinião alheia.

Ao contrário do ex-treinador Branco, o qual achava que o time sempre estava perfeito e não precisa melhorar, o Argel é "politicamente correto" mas ao mesmo tempo enxerga os defeitos do time. Deixou claro que pediu três contratações para a diretoria, apesar de não revelar quais o torcedor tem mais ou menos uma ideia das posições que seriam: um lateral direito, um atacante de área (estilo Lima) e meio-campo. Também falou que o treino de hoje a tarde focará nos cruzamentos e finalização, tendo em vista o baixo rendimento do time na hora de fazer o gol contra o cruzeiro e deixou a entender que o Aloísio irá sofrer um puxão de orelha pelos erros.

Como dito, futebol é simples. A maioria dos esportes no mundo, os atletas treinam incessantemente, já no futebol, muitos só querem saber se festa e descanso. Quer ser bom no futebol? Vai treinar, vai aprimorar o físico, tenha uma boa noite de sono, uma boa alimentação, estude o futebol e treine sem parar.

O ex-jogador de basquete Oscar Schimidt, dizia que arremessava mais de 1000 bolas durante um treino diário. Tem jogador que não dá um chute sequer ao gol durante um treino.

Futebol é simples e, pelo menos nisso, acho que o Argel está num bom caminho.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Notas - Cruzeiro 1 x 0 Figueira

Jogo marcado pelo recorde do goleirão Wilson, estréia do meia Almir, volta do meia Botti e um bom esquema ofensivo porém seguro do Figueira. Foi o típico jogo em que o time jogou bem, porém perdeu. Mas está no caminho certo.

Wilson: Como vinha sendo com o Ricardo, nada a reclamar. Foi seguro e não teve culpa no gol. Nota 7.

Pablo: O velho Pablo de sempre, muito dedicado, esforçado, porém sem técnica. Nota 6.

Canutto: Quando atua como zagueiro, atua bem. Porém em todos os jogos acaba dando alguns botes fora de posição e de tempo. E foi numa furada sua o gol adversário. Nota 5,5.

Anderson: Contra um time que abusou do chuveirinho na área, teve boa vantagem devido a sua altura. Nota 7.

Guilherme: Seguro, menos mascarado e jogando bola. Precisa controlar seus ânimos, pois comete várias faltas bobas e as vezes com força excessiva. Nota 7.

Ygor: Está voltando a ser a segurança do time. Entre a fase final do estadual e os dois primeiros jogos do brasileirão teve uma fase ruim, insegura, porém já voltou a ser aquele intocável do Figueira. Nota 7.

Túlio: O motorzinho do time. Perdeu um gol feito no início do jogo, faltou concentração na finalização que acabou nas mãos do goleiro adversário. Teve uma boa partida, porém se tivesse feito o gol naquele momento de superioridade alvinegra, com certeza o jogo teria sido outro. Nota 6. 

Almir: Ótima estréia. Jogou muito, principalmente no primeiro tempo, boa distribuição de jogo. Deu ótima dinâmica no time. Se continuar assim, terá sido a grande contratação de 2012. Nota 8.

J. César: Cada jogo que passa evolui mais e está mais próximo de ser o mesmo de 2011. Bons chutes de longa distância, inclusive na cobrança de falta que explodiu na trave. Precisa continuar evoluindo o físico e o ritmo de jogo. Nota 7.

Caio: Teve boas aparições, porém raras. Precisa ficar mais acordado na partida. Passa muito tempo do jogo sumido. Quando aparece, aparece bem. Se for mais constante, com certeza terá um ótimo futuro. Nota 5,5.

Aloísio: Posicionamento, bom. Aproveitamento das chances, péssimo. Teve várias chances de definir a vitória alvinegra e não concretizou. Nota 4.

Botti: Entrou, porém pouco mudou o time. Não pode ser visto como o camisa 10 do time, na 8 ele é bom. Nota 6.

Luis Fernando: Da mesma forma, pouco alterou o time. Nota 6.

Jackson: Pouco tempo em campo e sem função compatível com seu estilo de jogo. Sem nota.

Argel: Começou bem, errou nas substituições. Mas é nítido que já conhece melhor o time. Nota  7.

domingo, 17 de junho de 2012

Vinhas tão bem...

Esquema tático novo, time ofensivo, jogando muito bem, chances claras de gol, ótima estreia do meia Almir, tudo vinha muito bem, inclusive o técnico Argel que acertou a mão na escalação do time.

Sinceramente, acredito que o primeiro tempo reservou os melhores 45 minutos do Figueirense em 2012, obviamente ajudado por um cruzeiro apático, lotado de volante ao melhor estilo Celso Roth.

O Figueira me "encantou" no primeiro tempo. Vi um time que jogou bola verdadeiramente, com passes precisos, viradas de jogo.

Foi a primeira vez em 2012 que não fiquei preocupado com um "branco" ou com um time perdido em campo.

Porém, veio o segundo-tempo e o Celso Roth acordou para vida e tirou um volante do cruzeiro e começou a jogar de igual para igual. Porém, só isso não tira os méritos do Figueirense. Continuou sendo um time que estava com vontade de jogar futebol e não apenas um time preocupado em pontuar.

Quando o técnico da raposa começou a acertar, o alvinegro começou a descambar. Nem pela derrota, mas pelas estranhas mudanças no time durante o jogo. 

Ao mudar o Figueirense, o técnico Argel restringiu-se a velha troca do "seis por meia dúzia". Tirou Almir para colocar Botti, trocou J. César por Luis Fernando e, por fim, na mais bizarra das mudanças, faltando 5 minutos para finalizar a partida, tirou o lateral Pablo e colocou um volante (Jackson).

Sério, Botti por Almir iria mudar o quê? No máximo o preparo físico, nada mais, visto que o Botti atua mais defensivamente. 

O J. César ainda poderia conseguir alguma coisa nos lances de longa distância, mas o L. Fernando seria complicado mudar algo.

Jackson então, nada faria ofensivamente, visto que é volante. Por que não colocar o Fernandes no lugar do Pablo? Ou então tentar alguma outra mudança tática, tirar o Túlio ou Ygor para a entrada do 10 alvinegro.

Como diz o ditado manézinho, "Vinhas tão bem, de repente, discambasses ô".

Mas, fora os poréns, acredito que o treinador alvinegro começa a conhecer melhor o elenco alvinegro, prova disso foi a escalação inicial que teve uma cara de time de futebol. Precisa ainda saber lidar com as dificuldades durante o jogo e principalmente saber modificar o time taticamente quando atrás do placar.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Novo esquema tático

Segundo informações dos portais MeuFigueira, INfoesporte e ClicRBS, o Figueirense entrará em campo contra o Cruzeiro com um novo esquema tático: do meio campo com três volantes passará a atuar um time com dois volantes e dois meias ofensivos.

Fora isso, ainda saem do time Ricardo, Sandro (expulso), João Paulo (machucado), Jackson e Ronny (machucado).

Assim, o Figueira entrará em campo com Wilson, Pablo, Canutto, Anderson, Guilherme, Ygor, Túlio, Almir, J. César, Caio e Aloísio.

A covardia, vê-se que diminuiu. O Figueira irá enfrentar o "grande" Cruzeiro, fora de casa, a princípio buscando a vitória. 

O novo esquema tático busca mais o ataque, com jogadores mais criativos no time e com um poder de marcação similar ao anterior.

No entanto, se a formação for como previu o MeuFigueira e o próprio Argel mencionou em coletiva, no 4-3-3, o meio campo do time ficará mais frágil, sem tanta criatividade e qualidade no passe. 

Nesta formação, a melhor escolha, penso, seria colocar o Júlio César como um típico camisa 10, jogando atrás dos atacantes e auxiliando na armação do jogo. Assim, seria utilizado o bom potencial de chute que o J. César possui, bem como o seu bom passe de bola. Se ele tiver que jogar pela ponta, não vejo muita utilidade, visto que o Júlio não possui tanto preparo físico, bem como serão menores as suas chances de chute ao gol e diminuirá a qualidade de armação do jogo do Figueira.

Com a entrada de Almir no lugar do Jackson, o time ganha em muito no setor de criação. Almir, quando jogava no Botafogo era um ótimo camisa 10. Hoje em dia, pouco sei sobre sua atual qualidade. Mas, com certeza, é um jogador que possui qualidade técnica e, se a parte física estiver inteira, ele será um ótimo jogador para o Figueira.

A parte defensiva, é aquela coisa de sempre deste ano. Um time sem muito pegada e inseguro, porém, se os atacantes começarem a marcação à pressão na defesa adversária e todo o time se empenhar na marcação, talvez será um time novo e pronto para fazer novamente história.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Notas

Ricardo: Mais uma bela atuação do jovem goleiro alvinegro. Seria facilmente o titular alvinegro, não fosse a presença de Wilson no time. Nota 9.

Pablo: Até que vinha fazendo uma boa atuação (dentro dos seus limites), porém cometeu uma falha tola e possibilitou a expulsão do Sandro. Nota 5.

João Paulo: Boa atuação que o credencia para voltar a ser titular do time ao lado do argentino Canutto. Nota 8.

Sandro: Não fazia uma atuação de todo o ruim, porém teve que sacrificar-se e ser expulso para evitar o gol adversário. Nota 6. 

Guilherme: Voltou a atuar de forma tímida. Teve alguns bons lances, mas nada de muito destaque. Nota 6,5.

Ygor: Atuação segura, porém sem muitos diferenciais. Nota 6,5.

Túlio: Atuação mais discreta do que nas partidas anteriores. Nota 6,5.

Jackson: Atuou durante o pior momento do time e fora de posição. Na marcação se destaca, mas precisa aprimorar o jogo com a bola no pé. Nota 6.

Ronny: Mais uma vez ficou perdido em campo, não sabe se ataca ou defende. Nota 5,5.

J. César: Um pouco apagado, mas é visível a melhora física e, consequentemente, técnica. Quando jogou no meio-campo foi útil ao time e auxiliou na distribuição do jogo. Nota 6,5.

Caio: Confundiu-se muito ao lado do Aloísio, os dois buscavam muito o gol e esqueceram da coletividade. Nota 6.

Luis Fernando: Deu outra cara ao time, que passou a jogar com a bola no chão e buscando mais o passe. Ainda falta qualidade no domínio de bola e nos lançamentos. Nota 7.

Aloísio: Mesmo problema do Caio, foi demasiadamente "fominha" e desperdiçou boas chances que poderiam definir o placar da partida.

Coutinho: Pouco apareceu para o jogo, entrou para cumprir função tática e a fez. Sem nota.

Argel: Errou nos 11 iniciais e teve humildade para corrigir durante a partida. Precisa aprimorar os treinamentos táticos, visto que muitos jogadores estão perdidos em campo, sem função alguma. Nota 6.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Teimosia, humildade e...

O post pós-jogo chega atrasado em decorrência de alguns compromissos, mas, antes tarde do que nunca. Então vamos lá.

Novamente, vi um jogo ruim, daqueles que dá vontade de dormir e só assisti quem é torcedor. Fora o jogo ruim, o resultado foi tão ruim quanto (corroborado pelo Argel na sua entrevista). 

E não venham me dizer que foi bom porque tinha um a menos e blá, blá, blá...

Ter um expulso faz parte do resultado ruim do jogo e não é justificativa para fingir um bom resultado. Jogo com time médio no Scarpelli é jogo de vitória e, se assim não for, no mínimo é necessário um bom jogo. 

NADA disso aconteceu.


  • Teimosia

Começar o jogo com três volantes foi uma atitude de absurda teimosia do técnico Argel. Foi provado nas três primeiras rodadas do Brasileirão que o time não estava se encontrando em campo.

Não havia saída de bola, os laterais não tinham apoio para subir, o Túlio não sabia se atacava ou marcava, o Jackson que é primeiro volante ficou perdido com a responsabilidade da bola nos pés e o Ygor parecia sem função no time.

Além disso, com a presença dos volantes, o restante do time parecia liberado da função de marcar e não se esforçava para pressionar os defensores adversários.

Ainda, Ronny, como já falado aqui no blog e comentado pelo Argel em entrevista pós-jogo, não é meio-campo, possui sim característica de atacante e acabou sendo sacrificado na meia cancha.


  • Humildade
Após os erros do início de jogo, Argel demonstrou humildade. Diferentemente da maioria dos treinadores, ele assumiu o erro do Losango (como ele fala) e mudou para o Quadrado, colocando Luis Fernando no lugar do Jackson.

Já digo que não acredito que o Luis Fernando seja craque e o Jackson perna-de-pau. Para mim, o Jackson é um baita volante e o Luis Fernando tem muito a melhorar para ser um meio-campo de série A. No entanto, a questão aqui é de características, e a do LF é de pôr a bola no chão e armar o jogo, enquanto a do Jackson é de destruir o jogo.

Com essa mudança, faltando cinco minutos para acabar o primeiro tempo, o time demonstrou uma grande mudança de postura e começou a parecer time de futebol e não mais rugby.

Parabéns ao Argel pela mudança, se não a tivesse feito, a Ponte Preta poderia ter feito um gol no próprio primeiro tempo, pois as chances eram claras.

  • Segundo tempo
O segundo tempo foi até de um futebol razoável. Figueira tocou a bola, tentou ir para o ataque, o Júlio César como meia-armador funcionou bem, tentou criar jogadas, o Luis Fernando pôs a bola no chão e pensou o jogo.

Mas e ai, e ai que surgiu o fator Pablo. Durante o jogo eu até vinha pensando em elogiá-lo, pois tava jogando com uma raça digna de Gattuso. No entanto, cometeu um erro infantil, errou um passe tolo e obrigou o Sandro a cometer uma falta para evitar uma chance clara de gol da Macaca.

Com a expulsão, o Figueira manteve a vontade ofensiva, mas ai entrou o Pablo II (vulgo Coutinho) e ai o time voltou-se novamente para o setor defensivo.

Aquele era um momento de precaução sim, mas poderia ter entrado o Pittoni, que possui uma característica de marcação, mas também sabe sair para o jogo.

Sinceramente, se é para ser colocado de lado e nunca aproveitado, acredito que o Figueira deveria emprestar o jogador Paraguaio, pois com o Argel já está provado que ele não jogará.

  • Soluções
Já venho falando a algum tempo, mas o Figueira não precisa somente de jogadores, mas de aprimoramento tático. É nítido que o time tem apenas jogado, sem apresentar qualquer evolução de conjunto.

Para isso, algumas coisas deveriam ser implementadas e que não necessitam de um treinamento tão profundo. 

A marcação à pressão na saída de bola adversária é uma delas. Com isso, facilitará o trabalho da defesa do Figueira, bem como possibilitará maiores contra-ataques. Com Aloísio, Caio, Júlio César e Ronny, temos jogadores capazes fisicamente de incomodar os adversários e fazer um bom serviço.

Outra questão seriam as jogadas ensaiadas. Faz algum tempo que não vejo o Figueirense ter sucesso em bolas paradas. Ou depende-se de um chute que desvie na barreira adversária, ou de um escanteio com bate-e-rebate na área adversária. Mas, raras são as vezes em que o Figueira faz algo que ao menos pareça proposital.


Enfim, mais uma semana de treinamentos virá, e com ela o treinador terá mais uma chance de colocar algo nesse time além de raça. Raça foi muito importante no primeiro momento, mas agora é necessário também inteligência, conjunto e trabalho em equipe.

domingo, 10 de junho de 2012

De volta à casa

Mais de 20 dias após, o Figueira voltará a atuar no Scarpellão. A torcida já tinha saudades e espera novamente ver o um Figueira combativo, com raça e vontade.site

Mas, principalmente, como bem destacou o MeuFigueira.com, o que se espera hoje é um bom futebol.

Mesmo sabendo que o técnico Argel preferirá manter os três volantes no time, é esperado que o Figueirense tenha um padrão tática, consiga estabelecer uma linha de passe e ser mais agressivo, principalmente porque a Ponte Preta deve vir para esperar o contra-ataque.

Além disso, há a expectativa pela estréia do meia Almir e das voltas de Pittoni e Aloísio, os quais estarão no banco.

O time que entrará em campo terá uma defesa modificada (devido às suspensões dos titulares), com Sandro e João Paulo e no restante será igual ao último jogo.

Acredito que é a chance do João Paulo voltar a brigar pela titularidade. Do que já vimos ele jogar, todos sabemos que ele é capaz de fazer uma boa partida, porém precisa ser mais calmo e menos displicente. Qualidade ele tem, apenas precisa mostrar isso. Porém, se continuar jogando mal, não vejo porque não emprestá-lo para um time da série A ou até mesmo da B e, se for o caso, negociá-lo.

Já Sandro, como dito várias vezes, é volante improvisado na zaga. Sabe marcar, mas, por características, os volantes são acostumados com o primeiro combate, um desarme mais agressivo e a falta de costume para bolas aéreas. Sendo assim, não o vejo como titular da zaga, sendo um bom reserva para o Ygor no meio-campo.

Do restante do time o que se espera é a raça já demonstrada e, se possível, um pouquinho de bom futebol. Com o mesmo time do último jogo é difícil acreditar que haverá uma compactação maior no meio-campo, visto que continuará tendo três volantes e um segundo-atacante improvisado como meio de armação.

De qualquer forma, é importante priorizar o bom toque de bola e uma marcação à pressão na saída de bola adversário, como faziam J. César e W. Nem no ano passado. Com Ronny, Caio e J. César, seria muito fácil fazer uma boa pressão no adversário, conseguindo contra-ataques importantes.

Se o Argel quer jogar com três volantes, precisa priorizar jogadas táticas como essa.

Retorno do Sudeste

Como dito no post "Dois jogos - Importa é pontuar", o Figueira em sua temporada no Sudeste brasileiro, contra Fluminense e Corinthians, o mais importante era pontuar. A idéia era se possível uma vitória e um empate. Não aconteceu, porém dois empates também são muito bons.

Poderia ter sido melhor, devido ao futebol ruim apresentado pelos adversários, mas o Figueira também está se organizando ainda.

Apesar de taticamente ainda ser muito deficiente, o time já ganhou maior consistência física, consegue correr o jogo todo, bem como encontrou mais um goleador para disputar posição e viu-se que o Jackson tem totais condições de substituir qualquer dos volantes.

Porém, alguns problemas ainda persistem: Falta um bom lateral direito, falta uma zaga que dê mais confiança e um terceiro homem de meio-campo que seja o maestro do time.

Isso tudo tem tempo para ser concertado durante o campeonato, mas precisa ser. Não adianta achar que com um time remendado iremos sequer se manter na série A. Os times todos vão se ajeitando e quem dormir no ponto ficará para trás.

Em fim, a viagem Rio-São Paulo trouxe dois importantes pontos para o Furacão do Estreito, que agora possui 5 pontos e precisa de mais 40 para alcançar o seu primeiro objetivo, qual seja a fuga do rebaixamento.


Notas - Cartola FC

Como de costume, colocarei as notas dos jogadores no último jogo segundo o Cartola FC, pois são avaliações feitas através de estatísticas.

Ricardo: -1,00.
Pablo: 2,00.
Canutto: 1,10.
Anderson: -7,10
Guilherme: 7,60.
Ygor: 0,90.
Túlio: 1,80.
Jackson: -0,80.
Ronny: -0,10.
Júlio César: 1,10.
Caio: 8,10.
Aloísio: -2,30.
Sandro: 1,70.
Luis Fernando: Sem nota.
Argel Fucks: 1,18.

Análise:

  • Jackson, que teve uma boa análise pela mídia estadual, teve nota negativa pelas estatísticas.
  • A nota negativa de Ricardo surpreende, visto que fez importantes defesas no jogo e tomou apenas um gol.
  • Outra negativa que surpreende é a nota do Aloísio, que entrou e levou o Figueira mais para o ataque.